Ana Paula Albuquerque disponibiliza show inédito nesta quinta-feira

Em janeiro de 2019, a cantora Ana Paula Albuquerque  apresentou-se no Sesc Pelourinho com canções que seriam gravadas em seu segundo álbum, Omaremim. Agora, o registro audiovisual daquela noite será disponibilizado pelo projeto Sesc Virtualidades, no canal do Sesc Bahia no YouTube, nesta quinta (22), às 19h. A cantora ainda promove encontro no sábado (24), às 16h, para comentar a apresentação para o público interessado em técnica vocal.

Com atmosfera jazzística, o show Ana Paula Albuquerque Ao Vivo no Sesc traz a força das águas e o feminino como motes, e mostra Ana Paula também também como instrumentista e arranjadora. A apresentação traz canções que falam sobre o mar em arranjos que montam uma sonoridade marcada pela fusão entre a identidade brasileira e a música afro baiana. 

A banda que acompanha a cantora é formada por Ivan Huol (bateria), Bruno Aranha (teclado), Alexandre Vieira (contrabaixo) e Felipe Guedes (guitarra). No repertório, destaque para canções de cantautoras de diferentes gerações, como Regina Machado, Déa Trancoso e as baianas Ivana Gaya e Pamela. O show também conta com músicas de Gil Vicente Tavares, Juliano Holanda e ainda saúda mestres como Dorival Caymmi.

Dona Ivone Lara também é homenageada na apresentação. Ana Paula canta e toca piano na canção Espelho da Vida, um arranjo que ela mesma escreveu para voz, piano e baixo. Outro momento que ganha destaque e serve de mote para o lançamento do registro audiovisual do show é a canção A Beira e o Mar, uma parceria entre Roberto Mendes e Jorge Portugal, que nos deixou precocemente em agosto de 2020.

O projeto marca uma nova fase de Ana Paula, na qual ela extrapola as fronteiras de intérprete e se apresenta como criadora. “São 20 anos de carreira como cantora, diversas experiências vividas, mas neste projeto de cantar o mar foi a primeira vez que me vejo como líder de um projeto. Nele eu sou minha própria produtora, assino o arranjo de algumas canções, além de ser a cantora. Tomar a frente da idealização musical e artística – e não apenas interpretar as canções – é o grande crescimento que este projeto trouxe para mim”, reflete.