“A gente trabalha para promover o sorriso e a alegria das pessoas”, diz diretora da Bienal do Livro Bahia

Após um hiato de dez anos, a Bienal do Livro retorna à Bahia. Para uns, o evento pode despertar alguma nostalgia, mas para outros, será um novo universo a se descobrir. Já para a diretora da feira literária, Keila Kerber, a retomada em solo baiano é vista com grande expectativa.

Estima-se um público entre 90 e 100 mil pessoas de diferentes idades, durante os seis dias, uma vez que entre 1996 e 2013, quando era regularmente realizada a cada dois anos, a Bienal do Livro Bahia atraiu mais de 2 milhões de pessoas.

Questionada pelo editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, sobre a expectativa após dez anos de ausência do evento no estado, Keila disse que nada mais é do que promover o “sorriso, a alegria e o encantamentos pessoas que visitam a Bienal”.

Ela foi entrevistada no programa Nova Manhã da rádio Nova Brasil FM, nesta quinta-feira (10). “Tenho conversado com muito com minha equipe sobre isso e, acredite, a gente trabalha por isso e para isso”, completou.

Com um investimento estimado em mais de R$ 5 milhões, a Bienal do Livro da Bahia começa nesta quinta e segue até o feriado da Proclamação da República, na próxima terça-feira (15), no Centro de Convenções Salvador, na Boca do Rio.

Durante os seis dias, o público vai se deparar com uma série de eventos, como palestras e debates abertos em diferentes espaços voltados para os públicos infantil, adolescente e adulto.

Segundo Keila, a Bienal também tem como propostas a pluralidade e a promoção da mais ampla  troca de saberes, estímulo e produção de conhecimento.  “Isso também ajuda a consolidar a Bienal como um grande local de encontro, intercâmbio de ideias, e onde todos encontram o seu lugar e têm voz ativa”, complementa.

A partir dessa retomada, o anseio é o de consolidar novamente o evento – cuja primeira edição ocorreu em 1996 – no calendário cultural da região.

De acordo com a diretora, a programação da Bienal do Livro Bahia foi montada para todos os públicos, divididos em três diferentes espaços: o Café Literário, a Arena Jovem e o Espaço Infantil, que recebem curadorias, respectivamente, dos jornalistas Josélia Aguiar, Schneider Carpeggiani e Mira Silva. Todos os painéis terão tradução em Libras – a Linguagem Brasileira de Sinais – para garantir a inclusão de deficientes auditivos.