William Bonner diz que redes sociais perderam a graça: “Agora é campo de batalha”
Âncora do Jornal Nacional, principal telejornal brasileiro, tem recebido ataques por causa da cobertura da pandemia e de temas políticos
Em entrevista ao programa Altas Horas, exibido na madrugada deste domingo (9), o âncora do Jornal Nacional, William Bonner, refletiu sobre o uso das redes sociais, onde construiu uma imagem bem-humorada. “Quando eu cheguei, em 2008 ou 2009, aquilo era uma fonte de diversão, eu me divertia muito ali. Tem gente que fica intelectualizando o que eu fiz, diz que eu criei um personagem de ‘tiozão’. Eu não fiz nada disso. Eu entrei lá e comecei a trocar mensagem com as pessoas. […] Eu sou um tiozão! Eu tenho 57 anos hoje, tinha 47 na época. Estava lidando com jovens de 16, 17 anos, às vezes até menos. Eles achavam um barato o cara do ‘Jornal Nacional’ fazendo graça. […] Mas agora a graça [das redes sociais] acabou. Aquilo é um campo de batalha agora”.
Sobre a disseminação de fake news, o jornalista disse que “fofocar e inventar história é da natureza humana”, mas que a internet “municiou o fofoqueiro” ao aumentar o seu alcance. “Ele não vai dizer ao pé do ouvido do vizinho, ele vai publicar alguma coisa e outros tantos vão reproduzir isso”, apontou. O jornalista ressaltou que é um problema planetário, não apenas do Brasil. “O que acontece com as fake news é que elas têm interferido, por exemplo, em eleições, e isso é muito perigoso, mas tem interferido também na saúde pública. […] O efeito prático é que a humanidade está regredindo em diversos aspectos”, pontuou.
Vigilância e ataques
Bonner falou também sobre a forma como os espectadores se tornaram mais vigilantes, buscando reações e olhares indicativos das opiniões dele e da colega de bancada no JN, Renata Vasconcellos, durante a pandemia. “As pessoas ficam olhando para mim, para a Renata, para outros profissionais que fazem a mesma coisa, em busca de um esgar, de um tom de voz, de um olhar que traia um sentimento. No caso do momento que vivemos, da pandemia, é totalmente compreensível que queiram um sentimento, porque querem um afago. É um momento em que nós todos, diante do que estamos vivendo, 100 mil mortes, queremos o mínimo de cumplicidade”, explica.
Sobre os ataques que tem recebido por causa da cobertura da pandemia e de temas políticos no JN, Bonner disse que a família é um grande apoio, especialmente por entender que ele é um símbolo. “Simbolizo o JN, o jornalismo da Globo, a Globo, a mídia, o jornalismo como um todo, por causa da visibilidade do JN e do tempo que eu estou lá. […] O ataque à mídia e ao jornalismo profissional, às vezes personificando em mim, é resultado de alguém que não gosta da mensagem, e resolve abater o mensageiro. Hoje eu estou sendo odiado, atacado por uma parcela da população que até pouco tempo me aplaudia, era entusiasta do meu trabalho”.
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