Netinho processa Manno Góes por danos morais após ser chamado de “débil mental”

O cantor Netinho entrou com uma ação por danos morais na 6ª Vara dos Juizados Especiais de Causas Comuns da Bahia por ter sido chamado de “débil mental” pelo compositor de seu maior sucesso, Manno Góes, autor de Milla.

O novo capítulo dessa novela teve início quando Netinho cantou Mila em um ato pró-Bolsonaro na Av. Paulista, no dia 1º de maio. O autor do hit, Manno Góes, entrou na Justiça e impediu, por meio de uma liminar, que a deputada Carla zambelli (PSL-SP) mantivesse no YouTube o vídeo que mostra a apresentação da música no protesto.

Ao reclamar do uso de sua composição no ato pró-Bolsonaro, Manno Góes escreveu no Twitter: “Eu NÃO AUTORIZO esse débil mental de cantar minha música”.

No dia seguinte, Manno tentou se retratar: “Compreendo e peço desculpas a todos por ter usado ‘débil mental’ para me referir ao cantor golpista. Agradeço a todos que me chamaram atenção, mesmo apoiando meu desabafo. Estamos aqui para aprender e melhorarmos como pessoa. É o que quero pra mim: aprender, evoluir, consertar”.

Segundo o Portal G1, Netinho não quis se pronunciar sobre a primeira ação, no dia 3 de maio.

Nesta segunda-feira (24), o cantor enviou um comunicado em que diz que entrou com a ação “em decorrência das condutas abusivas, ilegais e desacauteladas praticadas reiteradas vezes desde 2019 pelo compositor, mediante declarações ofensivas feitas nas suas redes sociais e na imprensa com diversos xingamentos e palavras de baixo calão atribuídas ao cantor, sendo a mais recente, a do dia 1º de maio”.

Ele pede que o “compositor retire no prazo de 24 horas toda e qualquer postagem em suas redes sociais que sejam alusivas ao cantor ou qualquer outra forma que ele possa ser identificado e, ao mesmo tempo, que Manno Góes se abstenha de praticar qualquer outro tipo de alusão, menção, referência ou ilação ao cantor”.

Ao G1, Manno Góes disse que ainda não conversou com seu advogado. E ao site Metro1, o compositor disse que o desafeto quer apenas voltar aos holofotes: “Netinho quer palco”.