Felipe Neto questiona a Nike por proibir nomes de religiões de matriz africana na camisa, mas permitir ‘Cristo’

As polêmicas relacionas à camisa oficial da seleção brasileira par a Copa de 2022 não param. A Nike, fabricante do uniforme, já havia anunciado que nomes de cunho político, religioso ou palavrões estavam proibidos de serem plotados na roupa. Contudo, o Youtuber Felipe Neto usou as redes sociais para questionar os nomes que eram ou não proibidos durante a compra no site da empresa.

Através da sua conta no Twitter, Felipe Neto repostou um vídeo em que três homens aparecem acessando o site oficial da Nike, simulando nomes para colocar no uniforme. Ao colocarem ‘Jesus’ e ‘Cristo’, o navegador permitiu a plotagem, contudo, ao tentar nomes como ‘Exu’, ‘Maomé’ e ‘Ogum’, a personalização foi negada.

“Isso foi algum erro de sistema ou um caso escandaloso de preconceito com religiões de matriz africana?”, questionou o criador de conteúdo que já acumula 14,7 milhões de seguidores no Twitter, 16,1 milhões no Instagram e 44,4 milhões de inscritos no YouTube.

Filipe também rebateu quem justificou a aceitação de ‘Jesus’ por se tratar do nome de um jogador da seleção. “Não faz sentido, a camisa dele sempre foi ‘G. Jesus’. E mesmo que fosse o caso, não tem ninguém chamado ‘Cristo’ na seleção”, twittou.

Por fim, o youtuber deixou claro que não é contra a proibição de nenhuma palavra de cunho religioso. “Sou super a favor de liberarem ‘Jesus’, ‘Cristo’, ‘Padre’, ‘Pastor’, ‘Virgem Maria’, ‘São Pedro’. Agora, PROIBIR ‘Exú’ e ‘Ogum é completamente absurdo. Que liberem todos.”, escreveu.

A discussão já rendeu diversos comentários com pessoas tentando escrever diferentes palavras de cunho religioso no site da fornecedora do uniforme.