VÍDEO: Violência contra LGBT diminuiu, mas ainda é crítica, destaca Renildo Barbosa

A violência contra o público LGBT diminuiu, se compararmos ao cenário de décadas passadas, mas ainda é crítica. O relato é do educador social Renildo Barbosa, que falou ao canal do Portal M!. A entrevista é conduzida pelo editor-chefe Osvaldo Lyra. Militante da área, Renildo conta que a cada 16 horas é registrada uma agressão ou até mesmo homicídio contra alguém por ser LGBT. 

Com a bandeira de curtir a festa com respeito aos direitos dos semelhantes, Renildo Barbosa disputa neste sábado (8) o tricampeonato do concurso Rei Momo. Ele já comandou o Carnaval de Salvador em 2014 e no ano passado. “É um Rei Momo da Cidadania, que faz uma discussão sobre os direitos que devem ser garantidos no Carnaval. Não é não (lema do combate ao assédio sexual). Criança não trabalha, criança brinca”, sintetizou.

O educador social lidera a Associação de Defesa e Proteção dos Direitos de Homossexuais (PRO HOMO). “A gente tem orgulho de ter passado por nós, pela PRO HOMO, personalidades como Paulete Furacão, como Copélia. Já que 29 de janeiro é o Dia da Visibilidade Trans, é bom que a gente cite que conhecemos essas pessoas oprimidas, sem poder utilizar suas identidades de gênero”, desabafou. Renildo Barbosa cita outros avanços, como o entendimento do Supremo Tribunal Federal que equiparou a LGBTfobia ao crime de racismo.

Ele relata que tanto o governo estadual como a prefeitura tem estruturas de acolhimento às vitimas de violência contra os LGBT, bem como a Ordem dos Advogados da Bahia e o Ministério Público. “A Defensoria (Pública do Estado) tem em seu quadro travestis e homossexuais trabalhando no atendimento a quem é dessa comunidade”, acrescentou. “A gente tem a satisfação de ter um prefeito que não é homofóbico, que mesmo sendo de direita consegue lidar e aprovar as questões LGBT”.