Tiro que matou indígena pataxó na Bahia foi disparado por filho de fazendeiro, atesta laudo

O tiro que resultou na morte da indígena Maria Fátima Muniz de Andrade, pertencente à etnia Pataxó no sul da Bahia, originou-se de um revólver calibre 38, sendo efetuado pelo filho de um fazendeiro, foi o que mostrou um laudo de microcomparação balística. O responsável pelo tiro tem 20 anos foi preso em flagrante. 

Conforme a reportagem, a informação foi confirmada por um perito da Polícia Civil de Itapetinga, responsável pela investigação do caso. O suspeito permanece sob custódia no Conjunto Penal de Vitória da Conquista. Outro indivíduo detido em flagrante é um policial reformado, que está encarcerado no Batalhão da Polícia Militar de Itabuna, cidade também localizada no sul da Bahia. As informações são do G1 Bahia.

O incidente ocorreu na Terra Indígena Caramuru-Catarina Paraguassu, situada na zona rural de Potiraguá.

Além do óbito da indígena, a dupla detida é acusada de tentar assassinar o cacique Nailton Muniz Pataxó. Ele sofreu um ferimento no rim e passou por intervenção cirúrgica no Hospital Cristo Redentor, em Itapetinga. Após o procedimento, foi transferido para outra unidade de saúde, cujo nome não foi divulgado por razões de segurança.

Outros indígenas ficaram feridos durante o incidente, incluindo uma mulher com o braço quebrado. Embora tenham sido hospitalizados, não estão em risco de vida.

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