Presidente da ABAF celebra construção do Plano Bahia Florestal: objetivo é dobrar área plantada até 2030

A presidente da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), Mariana Lisboa, celebrou nesta sexta-feira (12), durante almoço que marcou os 20 anos da entidade, a construção do Plano Bahia Florestal. A medida, adotada em parceria com o Governo da Bahia, visa ampliar a área plantada de florestas para fins industriais e, com isso, também estimular os investimentos atuais e atrair novas oportunidades para aumentar o volume de madeira processada no estado. 

Em entrevista ao Portal M!, Lisboa revelou o objetivo de dobrar a área plantada na Bahia até 2030. “O dia de hoje foi para que o governo anunciasse que, de fato, iremos transformar num decreto ou numa portaria em algum instrumento legal o Plano Bahia Forestal, que tem como objetivo incrementar as atividades relacionadas ao setor forestal. Então, o nosso objetivo até 2030 é dobrar a área plantada e, com isso, também toda a cadeia verticalizada, atraindo investimentos, atraindo indústrias e, mais do que isso, gerando milhares e milhares de empregos para o estado da Bahia”, afirmou.

A presidente da ABAF também destacou a importância do setor florestal e revelou que, anualmente, ele é capaz de armazenar em mais de 5 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa. Ela enfatizou ainda que o setor demonstra relevância também no cenário nacional. 

“Nós geramos nacionalmente mais de 600 mil empregos e temos mais de 7 milhões de hectares de áreas destinadas à conservação, além de 10 milhões de hectares de efetivo plantio. Então é um setor que, de fato, tem uma contribuição não só do ponto de vista econômico, mas também do ponto de vista ambiental”, pontuou.

Já na Bahia, o setor florestal é responsável por ocupar mais de 700 mil hectares do território, com áreas de efetivo plantio e 400 mil destinados à conservação do território. “Além disso, geramos mais de 220 mil empregos para o estado da Bahia. No ano de 2023, nós significamos 5% do total arrecadado em impostos pelo governo estadual e significamos também 6% do PIB estadual”, destacou.

Confira a entrevista na íntegra:

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