Prefeitura pode liberar funcionamento de shoppings aos domingos a partir da próxima semana

Após mais de um mês em que puderam retomar as atividades, os shoppings centers e o comércio de Salvador já vislumbram novas possibilidades, a exemplo da extensão no horário de atendimento aos clientes (atualmente é das 12h às 20h) e a operação aos domingos.

Neste último caso, o prefeito de Salvador, ACM Neto (Democratas), acenou com a possibilidade de, na próxima semana, permitir que os centros de compras funcionem também aos domingos. Já a extensão do horário, segundo ele, ainda é uma questão distante, para evitar que o transporte público concentre uma grande quantidade de pessoas nos horários de pico.

“Talvez na próxima semana a gente autorize reabertura de shopping aos domingos. Por outro lado, não podemos concentrar o pico no transporte público, por isso não flexibilizamos as atividades”, disse o gestor soteropolitano nesta terça-feira (1º), durante a assinatura da ordem de serviço para a construção de uma ponte sobre o Rio Camurujipe, na região da Avenida Tancredo Neves.

Praias e escolas

Na ocasião, quando também anunciou os sete novos bairros de Salvador (Chame-Chame, Colinas de Periperi, Dois de Julho, Ilha Amarela, Mirantes de Periperi e Vista Alegre e Horto Florestal), ACM Neto voltou a ser questionado pelos jornalistas acerca da retomada das aulas e da reabertura das praias.

Na primeira situação, o prefeito disse que existe possibilidade de retomada as aulas, mas no mês de outubro. “Será uma retomada progressiva, observando condição de cada escola. Os cursos livres, por exemplo, podem voltar antes dos ensinos médio e universitário. Mas, no geral, só vai voltar com segurança”, ressalvou.

Quanto as praias, ele reafirmou que ainda não há previsão de reabertura dos espaços e demonstrou preocupação que se repita aqui as mesmas cenas vistas em praias do Rio de Janeiro, no último final de semana, quando elas ficaram lotadas.

Apesar disso, com as taxas de ocupação dos leitos de UTI em 49%, o democrata pontuou que já começa a enxergar o horizonte neste sentido.

“Ainda não há previsão. Mas, com essa queda nas taxas de ocupação, a gente começa a enxergar o horizonte. O mais importante é que haja uma consciência coletiva, assim que praias forem abertas, não havendo aglomerações. As cenas no Rio de Janeiro são muito preocupantes. No nosso caso, que temos mais de 60 km de orla, não é fácil controlar”, afirmou Neto.