Organizadores da Festa de Itapuã pedem mesma atenção dada ao Bonfim e Iemanjá

No ano em que vai completar 116 anos de história, a Festa da Lavagem de Itapuã ocorrerá entre os dias 3 a 8 de fevereiro em formato reduzido, com atos simbólicos e medidas restritivas, por causa da pandemia do novo coronavírus. 

Em documento encaminhado esta semana ao prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), os organizadores detalham o projeto e pedem tratamento similar ao que foi dado aos  festejos do Bonfim e Iemanjá.

“Achamos correto estarmos alinhados a todas as medidas restritivas. Estamos acompanhando a atenção que o prefeito Bruno Reis deu à forma simbólica da realização da Festa do Bonfim, assim como está ocorrendo com a festa de Iemanjá. Gostaríamos que a tradicional Festa de Itapuã tivesse o mesmo tratamento por parte da Prefeitura”, afirmou Raimundo Bujão, da Associação Moradores de Itapuã (AMI).

A Comissão Organizadora da Festa Tradição e Identidade Itapuãzeira detalha que a Festa de Itapuã vai homenagear duas personalidades vinculadas ao bairro e à sua cultura popular, além de promover atividades on-line e dos presentes “simbólicos”.

A ideia é que a lavagem das escadarias da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia de Itapuã, na quinta-feira, a partir das 5 horas, conte com poucos moradores. 

O habitual cortejo das entidades e blocos culturais e os shows ocorrerão virtualmente, no final da tarde e à noite.

Sobre o encerramento dos festejos, no dia 8, a organização informou que o presente dos canoeiros e pescadores à rainha das águas será “simbólico”. 

“Vamos realizar um presente ‘simbólico’, respeitando os protocolos com os participantes de máscaras personalizadas do evento e desejando as bênçãos de Odoyá para a proteção da saúde da comunidade e de nossas riquezas naturais e culturais”.