Operação apreende mais de mil celulares em presídios do país

Uma operação conjunta da Polícia Penal Federal em colaboração com as polícias estaduais resultou na apreensão de mais de mil celulares em penitenciárias estaduais em todo o país. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, destacou que essa ação enfraquece o poder de comando de facções criminosas que operam dentro de presídios.

“Na 2ª fase da Operação Mute, coordenada pelo Ministério da Justiça, foram apreendidos 1.056 celulares em penitenciárias estaduais, enfraquecendo o poder de comando de facções criminosas. Homenageio o trabalho integrado da Polícia Penal Federal com as Polícias dos Estados”, compartilhou o ministro em uma rede social neste sábado (16).

A segunda fase da Operação Mute, realizada entre segunda-feira (11) e sexta-feira (15), abrangeu 106 unidades prisionais nos 26 estados e no Distrito Federal. A ação envolveu 4.384 policiais penais e resultou na vistoria de 5.204 celas.

Conduzida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, essa operação é a maior do tipo realizada no país, considerando o número significativo de policiais penais estaduais e federais envolvidos, bem como a abrangência em unidades prisionais estaduais. O principal objetivo é identificar e retirar celulares de unidades prisionais como uma medida para combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em todo o país.

Na primeira fase da operação, foram apreendidos 1.166 celulares, além de um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista abrangeu 68 penitenciárias em 26 estados, sendo que em dez delas foi demonstrada uma rotina de controle efetiva, com registro de zero celulares encontrados no interior das unidades prisionais.

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