Mesmo com pandemia em alta, muita gente ainda insiste em não utilizar a máscara na orla de Salvador

Nem portais de controle de acesso em duas regiões à beira-mar têm servido para chamar a atenção daqueles que principalmente utilizam os espaços para a atividade física


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redacao 31/03/2021 13:14 Cidades

Mesmo com Salvador respondendo por uma em cada três mortes por covid-19 na Bahia (32,8% em um total de 15.170) e com o país batendo recordes a cada dia de óbitos pela doença – já são mais de 318 mil – a impressão, nas ruas da capital baiana, é a de que o coronavírus parece ser uma enfermidade distante da nossa realidade.

Os registros de pessoas não usando a máscara – importante equipamento de proteção contra a covid-19 – são diversos nas diferentes regiões da cidade, desde o miolo até a orla. Uma das imagens que vem chamando a atenção, no entanto, concentra-se nos espaços à beira-mar, especialmente nos trechos os quais a Prefeitura de Salvador montou portais de acesso – na Barra e no Jardim de Alah – onde só poderão adentrar pessoas que estejam usando a máscara.

Ao chegar no portal, onde estão os agentes é comum os usuários estarem usando as máscaras, evitando quaisquer advertências por parte dos Guardas Municipais. Porém, alguns metros adiante, longe da vista dos agentes, é comum ver pessoas retirarem o equipamento de proteção. A ação é mais executada principalmente por aqueles que estão fazendo atividades físicas.

O comportamento tem gerado reclamações de moradores da região, principalmente em um momento o qual a pandemia ainda registra elevada quantidade de casos e mortes, além das taxas de ocupações dos leitos de UTI estarem acima dos 80%.

“É uma total falta de respeito as regras. Na verdade é que ninguém está ligando mais. O que acontece é que muita gente quando passa pelos portões da guarda municipal, coloca a máscara, porque é exigido, mas logo quando passa, retira a proteção. Isso é complicado. O calçadão da orla tá cheio de gente sem máscara, o que acaba sendo foco de transmissão da covid. As pessoas precisam se conscientizar”, lamenta a jornalista Tatiana Lopes, moradora da Barra, que realiza diariamente a sua caminhada entre o Porto da Barra e o Clube Espanhol e se diz incomodada com a ação daqueles que não estão respeitando os protocolos.

Quem também faz críticas ao comportamento de alguns usuários da orla e cobra a extensão dos portais para outros locais da cidade é o farmacêutico bioquímico, Bruno Cerqueira, também morador da Barra.

“Acredito que apesar de importante, a medida talvez não seja a ideal pela extensão de orla que nós temos. Se a situação já é vista em um dos cartões postais da cidade, imagine na parte mais recuada. Será que a quantidade de pontos existentes é realmente satisfatória?”, questiona.

Segundo o inspetor da Guarda Civil Municipal (GCM), Marcelo Silva, ações como as relatadas pelos entrevistados têm sido comuns nas duas regiões de orla da capital baiana e que ações educativas têm sido realizadas na tentativa de conscientizar o público. Porém, ele ressaltou que é preciso que cada um adote essa postura de segurança para evitar a transmissão do vírus.

“É uma situação que realmente acontece o tempo todo e percebemos que essa ocorrência, principalmente entre àqueles que fazem corridas ou ciclismo. Porém, diante dessa realidade atual da pandemia, é preciso se adequar. Que cada um, individualmente, use a máscara também pensando no coletivo. Não podemos, por outro lado, ficar de babá, uma vez que é uma questão de educação e cultura de cada um”, ressaltou.

Questionado acerca das ações educativas para o uso da máscara pela população, em toda a Salvador, ele pontuou que a limitação do efetivo impede que a GCM possa estar em todos as regiões das cidade, mas que o trabalho de conscientização tem sido feito.

“Procuramos fazer essa varreadura na cidade, mas atentos principalmente aos locais mais sensíveis, que tem um grande fluxo de pessoas. Por conta do fechamento de academias, estamos vendo, nos trechos da orla da Barra e do Jardim de Alah, um fluxo maior de pessoas no início da manhã e no final da tarde”, disse Marcelo Silva.

 

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