Médico morto na Bahia pagava por arma que foi usada pelo suspeito de cometer o crime

O médico acreano Andrade Lopes Santana, 32 anos, morto em Feira de Santana, a 116,4 km de Salvador, havia negociado a compra de uma arma com o suspeito de ter cometer o crime, identificado como Geraldo Freitas Junior. Conforme informações divulgadas pelo delegado Roberto Leal, nesta quinta-feira (9), o armamento foi usado para cometer o crime.

De acordo com Roberto Leal, Andrade Santana tinha acertado a compra da arma com o amigo por R$ 12 mil, de forma parcelada. Ele, inclusive, já tinha feito o pagamento de R$ 9 mil e ainda ia quitar a última parcela no valor de R$ 4 mil.

Andrade foi achado morto no dia 28 de maio, no Rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos, a cerca de 120 km de Salvador. Ele havia desaparecido no dia 24 de maio, quando saiu de Araci, onde morava e trabalhava, com destino a Feira de Santana, que fica a 23 km de São Gonçalo dos Campos.

Segundo os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), foi constatado um disparo de arma de fogo na nuca e uma corda no braço amarrada a uma âncora para o corpo não emergir nas águas do rio Jacuípe.

Segundo o delegado, o médico acreano já tinha tomado aulas para se tornar um atirador e aguardava a autorização de posse de arma para pegar o revólver na mão de Geraldo Freitas Junior.

Na quarta-feira, segundo informações do G1, a defesa do homem preso por matar o médico acreano disse que não houve premeditação. O advogado Guga Leal afirmou que o cliente, que também é médico, não tinha a intenção de matar e que o tiro teria sido acidental. Mas a polícia acredita que houve premeditação.

* Com informações do G1.