Massoterapeutas cobram retorno das atividades no Jardim de Alah

Enquanto banhistas ignoram o decreto estabelecido pela Prefeitura de Salvador  e vão às praias da cidade, profissionais que foram prejudicados por conta dos efeitos da pandemia seguem pedindo ajuda para poder retornarem suas atividades, em específico, os massoterapeutas que obtinham renda, realizando trabalhos no Jardim de Alah.

“Já tem cinco meses a gente esperando, parados em casa, eu queria uma posição referente à retomada das atividades. Estamos em contato com a Prefeitura para saber quando voltaremos a exercer nossa profissão novamente. Somos um total de 28 pessoas. Precisamos voltar nosso trabalho, é dele que tiramos o sustento da nossa família. Já tem muitos lugares abertos e nossa atividade ainda não foi liberada pra a gente voltar”, afirma a responsável pela Associação dos Massoterapeutas do Jardim de Alah,  Rosemeire Teles.

Na última quinta-feira (10), em coletiva virtual, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), informou que em breve, as praias da capital baiana podem ser liberadas para banho de mar e esportes.

Porém. ele não deu datas e ponderou que apenas algumas praias de Salvador serão reabertas, em dias específicos, e não poderá haver comércio na região. A demora se dá pelo receio de que as praias virem pontos de aglomeração. O anúncio pode acontecer na segunda-feira (14).

“Todo mundo já está fazendo  esportes nas imediações e a gente queria saber quando poderia voltar. Eu preciso voltar a trabalhar, iremos colocar as macas distantes, com todos usando luvas e máscaras. Não estamos aguentando mais, está difícil”, diz a massoterapeuta Neuza Souza, que está sendo prejudicada com a não liberação do trabalho.

Ainda conforme o prefeito, um protocolo de reabertura está sendo elaborado pela Guarda Civil Municipal e a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). De acordo com o secretário municipal de Saúde, Leo Prates, a demanda pode ser solicitada com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (SEDUR).

Até o fechamento da reportagem a Sedur não respondeu à equipe do Portal M! sobre a retomada da atividade.