Maceió e Macapá são as únicas capitais com taxa de ocupação de UTIs abaixo de 80%
Dezesseis capitais do país se aproximam do colapso, com mais de 90% das vagas em uso
O agravamento da pandemia de Covid-19 no país faz com que apenas duas capitais tenham, neste momento, taxa de ocupação de leitos de UTI abaixo de 80%. Outras 16 se aproximam do colapso, com mais de 90% de suas vagas em uso, de acordo com o levantamento feito pela Folha.
Segundo a publicação, só em Maceió e Macapá o cenário não estava tão crítico no início desta semana. No começo do mês, eram dez as capitais com mais de 90% de ocupação.
Em Maceió, a taxa passou de 64% para 73%, e em Macapá, de 72% para 75%.
Em outros locais, como Porto Alegre, Porto Velho, Aracaju e Rio Branco, a situação vivida nos hospitais assusta diariamente. Filas por vagas viraram rotina nas três primeiras cidades.
No Rio Grande do Sul, pela segunda semana seguida, o índice de ocupação de UTIs ultrapassa 100% – ou seja, há demanda acima da capacidade -, apesar de muitos hospitais terem aberto espaços improvisados para atender pacientes graves. Assim, em Porto Alegre, a taxa chegou a 102%.
Em Porto Velho, também não há leito de UTI disponível para pacientes infectados pelo novo coronavírus. A capital de Rondônia tem 184 vagas implantadas. Com isso, os pacientes estão aguardando na fila para acessar uma vaga no hospital.
Aracaju é outra capital que já tem espera para UTIs. Já Rio Branco chegou a 99% de taxa de ocupação na segunda-feira (8), com apenas um leito de UTI livre.
Além da lotação, o Acre ainda enfrenta aumento nos casos de dengue e enchentes com o transbordamento dos rios , que desalojaram dezenas de famílias.
Em todos os estados do Centro-Oeste a situação também está crítica. Em Goiânia, dos 257 leitos existentes, 98% também estão ocupados, índice que repete a média estadual, mesmo com a implantação de novos leitos.
Em Cuiabá e na região da Baixada, que inclui Várzea Grande, há 258 leitos, incluindo municipais e federais, com ocupação de 95%. Há uma semana, era de 83%.
O hospital municipal São Benedito, em Cuiabá, por exemplo, estava com as 40 vagas exclusivas para Covid-19 ocupadas na última segunda. No estado, a ocupação passou de 87% para 97% em uma semana.
Já em Campo Grande, o índice avançou e já está em 91% e, no Distrito Federal, que enfrenta o auge da crise , 93,2%.
Além de Porto Alegre, as outras duas capitais da região Sul, Curitiba e Florianópolis, apresentam altos índices de ocupação de leitos, 96%.
Em Santa Catarina, 96% dos leitos estão em uso na capital. Na terça-feira (9), havia apenas sete vagas em UTIs em hospitais de Florianópolis.
Quadro grave no Nordeste e Sudeste
No Nordeste, São Luís, Recife e Natal têm 95% de vagas em UTIs ocupadas. Na capital maranhense, há apenas nove leitos livres e, para conter o avanço da doença, foram suspensas aulas presenciais em escolas e universidades, e o horário de funcionamento do comércio foi limitado para o período das 9h às 21h.
No Rio Grande do Norte, dos 299 leitos disponíveis na rede estadual, 92% estão ocupados, enquanto na região metropolitana de Natal, a ocupação chega a 95%.
Em João Pessoa, o índice subiu para 90%, enquanto Fortaleza se manteve em 87%. Salvador está com 85% e Teresina, 84%.
No Sudeste, 82% dos leitos na capital paulista estão ocupados e dois hospitais municipais chegaram a 100% de ocupação na terapia intensiva: Brigadeiro e José Soares Hungria (Pirituba).
No Rio, a ocupação das UTIs públicas era de 93% na segunda, com 16 pacientes aguardando transferência.
Em Minas Gerais, Belo Horizonte voltou a autorizar a abertura apenas de serviços essenciais para evitar que a rede fique lotada (está em 86%).
No Espírito Santo, a região metropolitana de Vitória chegou a 80% na taxa de ocupação de leitos.
Em Palmas, há apenas três leitos de UTI livres para o tratamento de doentes da Covid-19, o que fez a prefeitura suspender as atividades não essenciais, missas e cultos.
Em Manaus, que começou a flexibilizar as medidas de restrição ao comércio em 15 de fevereiro, a abertura de novos leitos não evitou o aumento na taxa de ocupação das UTIs entre o dia 1º e a última segunda, quando 90% das vagas estavam ocupadas.
* Com informações da Folha.
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