Livro sobre Santa Dulce é fruto de um pedido do “Anjo Bom da Bahia”, diz Maria Rita

O livro ‘Irmã Dulce dos Pobres – Uma Santa do nosso tempo’ é uma obra que nasceu no coração do “Anjo Bom da Bahia”. Segundo a sobrinha da Santa, a jornalista Maria Rita Lopes Pontes, ela havia pedido para que fosse escrito o livro para, além de atrair recursos, levar também uma mensagem de amor e fé. 

“Superou as minhas expectativas e fiquei muito feliz porque esse livro tem um propósito, não só de ajudar a obra nesse momento difícil, mas, também, de levar a mensagem de amor à Santa Dulce. Muitos conhecem a história dela, mas com esse livro vão conhecer ainda mais e melhor o legado de amor que ela deixou”, disse Maria Rita. “Espero que ele seja um sucesso, não só aqui em nosso estado, mas em todo o Brasil”, acrescentou durante entrevista com o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, na rádio nova Brasil FM.

Maria Rita revelou que boa parte do livro é formada por relatos da própria Santa. A primeira versão chegou a vender 63 mil exemplares e até 2011, nada mais havia sido acrescentado. Após a canonização da Irmã Dulce, houve um aumento na procura da obra. “Quando acabou, me questionaram: ‘porque que a gente não faz um novo livro?’. Então em novembro eu dei uma pausa e escrevi os 12 capítulos, atualizando até a pandemia e incluindo novas fotos”, relatou.

Atualmente, a obra ‘Irmã Dulce dos Pobres – Uma Santa do nosso tempo’, contém 86 imagens, mais 12 capítulos e 252 páginas. “E eu considero completo. Queria pedir desculpas, desde já, às pessoas se eu esqueci de algum fato relevante ou alguma coisa que na opinião delas era muito importante. Mas, às vezes é impossível da gente contemplar todos os fatos de uma vida tão rica, como da Santa Dulce”, desabafou a sobrinha da Santa baiana. 

A instituição das Obras Sociais Irmã Dulce atende cerca de 3,5 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano, acolhe cerca 2,9 milhões de pessoas por ano no estado, realiza aproximadamente 23 mil cirurgias e 43 mil internamentos anualmente na Bahia. 

A OSID também realiza ao longo dos anos cerca de 10,8 mil atendimentos, ao mês, de pessoas com deficiência, na capital baiana e 9 mil atendimentos mensais para tratamento do câncer em Salvador, além de promover a distribuição de 2,1 milhões de refeições por ano aos pacientes.

“Esses números falam muito da nossa capacidade de atendimento que é também diferenciada, que eu acho que não é só a técnica dos profissionais, mas também a forma como as pessoas são atendidas aqui. Que é o que Irmã Dulce pedia para todos os profissionais da casa, que atendessem com amor, como se fosse alguém da sua família”, comentou Maria.

“Então, é esse o legado que ela nos deixou através da Escola de Dulcismo, que na verdade é uma escola na qual as pessoas atuam e aprendem na prática, com os ensinamentos de Santa Dulce, que a gente procura levar a diante no nosso dia a dia”, disse.

Confira entrevista: