Ilê Ayê pede ajuda para salvar bloco e projetos sociais

O bloco afro Ilê Ayê, mergulhado em diversas dívidas, que foram ampliadas pela pandemia do Coronavírus, pede ajuda para conseguir sobreviver.

Segundo o presidente e fundador do bloco, Vovô do Ilê, muitas contas estão atrasadas, como luz, impostos e salários de funcionários. Com a pandemia, A agenda de shows e turnês foi cancelada, bem como cursos e patrocínios privados e incentivos públicos suspensos.

Ainda segundo Vovô, o maior problema está relacionado a uma dívida trabalhista de cerca R$ 300 mil, que fez a Justiça penhorar a Senzala do Barro Preto, sede do Ilê Ayiê, onde toda a atividade funciona.

A dívida em questão é com o cantor Adaelson Evangelista Santos, que alega ter trabalhado no bloco afro entre 1988 e 2010. No processo, ele afirma que recebia valor fixo por show e que, no último ano no Ilê Aiyê, o pagamento era de R$ 150, com média de quatro a oito apresentações por mês. Adaelson também aponta que trabalhou como instrutor musical da banda Band’erê entre 2000 e 2003, com jornada das 8h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Com isso, 47 anos de trabalho estão em risco, e o Ilê está em campanha buscando parcerias, e arrecadando recursos para tentar salvar o bloco e os projetos sociais.

As doações podem ser feitas através da plataforma PayPal e/ou pelo PagSeguro. No PayPal, o dinheiro deve ser enviado para ileaiye@ileaiye.org.br.