“Heloísa Brito vem para quebrar o machismo institucional da Polícia Civil”, diz presidente do Sindpoc

A Bahia inova ao nomear a primeira mulher para ocupar o cargo de delegada-geral da Polícia Civil. O Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc) vê a atitude do Governo do Estado “com bons olhos”. De acordo com o presidente da entidade, Eustácio Lopes, o nome de Heloísa Brito vem para quebrar o machismo institucional na Polícia Civil. 

“Estamos no século XXI, de empoderamento das mulheres. A Polícia Civil é uma polícia que tem o machismo institucional, e uma mulher [para delegada-geral] é o melhor para quebrar esse machismo. Vejo que é um avanço, pela primeira vez [no estado] ter uma mulher na frente, que está no cargo por competência“, afirma. 

Eustácio Lopes é o presidente do Sindpoc. Crédito: reprodução/ Vermelhinho Bahia

Segundo Eustácio, a nomeação de Heloísa é fruto do trabalho competente que a nova delegada-geral desenvolve. “Ela tem um vasto currículo na Polícia Civil. Galgou todos os cargos anteriores, está preparada para assumir como delegada-geral. A PC vai voltar a ser fortalecida”, elogiou. 

O presidente do Sindpoc também falou sobre a falta de policiais civis no interior do estado. Ele mencionou que há cidades com equipes reduzidas e espera que, em 2021, sejam realizados concursos para fortalecer a corporação.

“Nós aguardamos que, no ano que vem, tenha concurso para ser reposto o quadro [de funcionários]. Quem paga o preço com isso [déficit de policiais] é a população, não é à toa que a Bahia lidera o ranking de homicídios”, finaliza. 

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