Fechamento do comércio de rua ainda está sendo avaliado, afirma ACM Neto

Dentre as várias medidas adotadas pela Prefeitura de Salvador para fechamento de estabelecimentos como academias, shoppings, bares e restaurantes da cidade, em virtude da pandemia de Covid-19, um segmento que ainda não tem definição acerca é o do comércio de rua.

Em coletiva na manhã desta segunda-feira (23), o prefeito ACM Neto (Democratas) afirmou que o caso ainda está sendo estudado, mas que pode vir a ocorrer a depender da elevação da quantidade de registros confirmados do novo coronavírus. “Ela pode ser anunciada a partir de amanhã, inclusive”, disse.

Por outro lado, o gestor municipal afirmou que os templos religiosos podem ter até o alvará de licenciamento cassado, caso continuem realizam cultos. “Tenho conversado com lídderes religiosos sobre o assunto. Podemos interditar ou até mesmo cassar o alvará de licenciamento. Nessa e em outras situações, vamos precisar do apoio da Polícia Militar”, afirmou ACM Neto.

Ainda de acordo com ele, 100 carros de som em toda a cidade vão rodar com mensagens de alerta, já a partir nesta semana, para alertar à população quanto aos riscos da aglomeração e proliferação do Covid-19

Saúde

Segundo o gestor, a ideia da Prefeitura é a de implantar até 250 leitos de UTI na capital baiana, em caso de extrema necessidade. Locais como Wet n’ Wild, na Avenida Paralela, devem receber cerca de 50 leitos. Para casos emergenciais, ACM Neto destacou que ja há leitos disponíveis em UPAs e nos hospitais Santa Izabel e Português.

Quanto a vacinação, ele explicou que a expectativa é a de que 750 mil pessoas sejam imunizadas na capital baiana até o fim da campanha. Para atender ao público-alvo, além dos postos de saúde e supermercados credeciados, o Democrata informou que vai elevar para 12 o número de postos de vacina drive-thru.

Suspensão

Questionado sobre um eventual crise econômica na cidade provocada pela doença, o prefeito afirmou que a gestão pode, entre outros pode suspender obras, além do pagamento de servidores e fornecedores, piorizando o cuidado com os que mais necessitam.

“O momento é salvar e cuidar da vida das pessoas, dos que mais precisam. E o de garantir o funcionamento da máquina administrativa sem interromper os serviços públicos. Depois pensamos na questão economica”, relatou.