Defesa de Teobaldo diz que ele não compareceu a reunião na Câmara devido a questões legais

Após ter sido convocado e não ter comparecido, na última quarta-feira (2), a uma sessão da Câmara Municipal de Salvador, organizada em conjunto pelas Comissões de Reparação e de Direitos Humanos, para discutir as mortes de tio e sobrinho em uma loja da rede Atakarejo, em Amaralina, o empresário Teobaldo Costa, se manifestou.

Por e-mail, os advogados dele informaram, inicialmente, que Teobaldo não compareceu ao encontro por questões legais, uma vez que o processo corre em segredo de Justiça.

“O Atakadão Atakarejo não compactua com os fatos ocorridos e jamais tolerou atos violentos de qualquer natureza. Diversas medidas já foram tomadas pela empresa no intuito de colaborar com as investigações e esclarecer o ocorrido o mais breve possível”, diz um trecho do documento.

Ainda segundo os defensores, foi  instalado um processo de sindicância interna que resultou no afastamento de funcionários suspeitos de envolvimento com o fato em questão, até que as investigações sejam concluídas. 

“A empresa também já entregou às autoridades policiais os celulares corporativos dos funcionários e as imagens das câmeras do sistema de segurança da loja do Nordeste de Amaralina. Um canal externo de denúncias operado por empresa terceirizada está à disposição da comunidade”, prossegue o texto.

Os advogados ressaltaram também que a empresa segue colaborando com autoridades competentes, “desejando que todos os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível e que todos os culpados pelos crimes respondam por seus atos perante a justiça”.