Brasil registra 130.097 postos de trabalho com carteira assinada em novembro

No acumulado a partir de janeiro, foram gerados 1.914.467 empregos formais, com resultado positivo nas 27 unidades da Federação

redacao 28/12/2023 23:30 • Cidades

Conforme os dados do Novo Caged, o Brasil registrou, em novembro de 2023, um saldo positivo de 130.097 empregos formais, provenientes de 1.866.752 contratações e 1.736.655 desligamentos. Os setores de Serviços (92.620) e Comércio (88.706) lideraram na criação de empregos formais. Com esses números, o estoque total recuperado para o Caged atingiu 44.358.892 postos de trabalho formais.

Em novembro, o setor de Serviços liderou o crescimento do emprego formal, com um saldo de 92.620 postos. Destacam-se as áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que registraram um saldo positivo de 62.471 empregos.

A segunda maior geração ocorreu no Comércio, com 88.706 postos de trabalho gerados no mês, principalmente no comércio varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios (+19.032), Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (+13.060), além dos artigos de Varejista de Calçados (+10.251).

A sazonalidade impactou negativamente o emprego formal nos demais setores. Na Indústria, o saldo foi de -12.911 postos de trabalho. Os principais saldos negativos ocorreram na fabricação de álcool (-4.270), com impacto concentrado em Goiás (-4.270); fabricação de calçados (-3.429), com impacto concentrado no Ceará (-1.752); e na fabricação de açúcar em bruto (-3.064), com impacto na Bahia (-1.279) e Goiás (-1.173).

A Construção Civil também teve queda, com saldo de -17.300 postos formais de trabalho. O maior decréscimo ocorreu na Construção de Edifícios (-5.022), com 51% da redução em São Paulo (-2.576) e a Construção de Rodovias e Ferrovias (-4.917), com 42% da diminuição em Minas Gerais (-2.062).

Na Agropecuária também houve queda, com -21.017 postos formais de trabalho. As maiores reduções foram nos cultivos de Cana-de-açúcar (-5.332), um terço em São Paulo (-1.739) e Soja (-1.999), 61% no Mato Grosso (-1.224).

Entre os estados, as Unidades da Federação com maior saldo em novembro foram São Paulo, com geração de 47.273 postos (+0,35%), em sua maioria no setor de serviços (+36.099); no Rio de Janeiro, geração de 23.514 postos (+0,67%) e Rio Grande do Sul, com saldo positivo de 11.799 postos (+0.43%).

As Unidades Federativas com menor saldo foram Goiás com -7.073 postos (-0,49%), com impacto da agropecuária (-5.229); Mato Grosso com -4.178 postos (-0,47%), com impacto da agropecuária (-3.772); e o Piauí com -124 postos (-0,04%), com impacto da fabricação do álcool (-887).

Grupos populacionais

No mês de novembro, mulheres (+95.356) e homens (+34.732) experimentaram um saldo positivo no emprego formal. Além disso, a População com Deficiência registrou um aumento de (+1.344) postos de trabalho.

Além disso, o saldo foi positivo para pardos (+78.122), brancos (+49.412), pretos (+23.472), amarelos (+15.762) e indígenas (+1.336). A quantidade de trabalhadores com raça/cor não informada (5,5%) foi reduzida devido ao esforço de sensibilização do Ministério junto aos empregadores e aos trabalhadores.

Acumulado do ano

De janeiro a novembro, o país testemunhou a criação de 1.914.467 empregos, refletindo um saldo positivo em todos os 5 grandes setores econômicos e nas 27 Unidades da Federação.

As Unidades da Federação com maior saldo no acumulado de 2023 foram São Paulo (+551.172, +4,2%), Minas Gerais (+187.866, +4,2%) e Rio de Janeiro (+165.701, +4,9%). As que ficaram com o menor saldo no acumulado do ano foram o Acre (+4.969, +5,4%), Roraima (+5.713, +7,9%) e Amapá (+6.319, +8,3%).

O setor de Serviços liderou o crescimento do emprego formal, registrando um saldo de 1.067.218 postos de trabalho (59,8% do total). Destacam-se as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+415.567) e as atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+314.528).