Baianas de acarajé reclamam das vendas e fraco movimento após reabertura

Dia de vestir branco e comer comida de azeite, a sexta-feira, primeira após a reabertura dos bares, restaurantes e lanchonetes da cidade, foi frustante para as baianas de acarajé do Rio Vermelho. Na noite de ontem (14), o movimento nos tabuleiros mais famosos da cidade foi tímido.

De acordo com a gerente do Acarajé da Cira, Jussara dos Santos, desde a segunda-feira (10), data de início da fase 2 do Plano de Retomada, foi notado um crescimento de clientes para a barraca, mas longe do ideal para manter uma média próxima do normal. 

“Espero  que tudo volte a normalizar aos poucos e a venda aumente mais. A vendagem diminuiu um pouco por causa do isolamento social, mas agora acho que a população já está saindo, indo aos barzinhos, comprando acarajé. Acho que tem muita gente na rua, a clientela já aumentou bastante”, afirmou a gerente. 

Jussara dos Santos afirma que conseguiu novos clientes com serviço delivery. Imagem: Equipe M!

Durante a fase de isolamento, Cira lançou mão do serviço de delivery para ajudar a manter as vendas. “Vendemos bastante no delivery. Isso fez com que a gente pudesse conquistar novos clientes também”, disse Jussara.

Por outro lado, a situação não foi a mesma para a proprietária da barraca ‘Acarajé da Regina’, situada no Largo da Dinha. Segundo ela, o comércio na localidade ainda está bastante fraco. “Estou achando muito devagar, espero que melhore. Comecei hoje [sexta-feira]  aqui e foi muito fraco. Espero que daqui para frente melhore e já espero grande melhora a partir de outubro”, aporta. Regina concorda com os protocolos exigidos pela  Prefeitura para a reabertura. “Garantiram nossa  segurança”, falou Regina Conceição. 

Regina Conceição afirma que movimento está fraca no Largo da Dinha. Imagem: Equipe M!