Astróloga acerta grande parte das previsões para 2022: “Transição e esperança”

Em janeiro de 2022, a astróloga Cristina Tolentino conversou com o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, para fazer previsões para o ano que se iniciava. Agora, conferimos o que aconteceu ao longo dos últimos meses.

De acordo com a astróloga, após dois anos de luto e resistência, como foram 2020 e 2021, este ano seria de fé, esperança e transição. “Serão passinhos até darmos passos largos e maiores. Temos sim uma probabilidade de melhora”, declarou.

A retomada de setores da economia após uma fase mais dura da pandemia de Covid-19, bem como a recuperação da vida social e o reestabelecimento das rotinas, são fatores que apontam para o previsto pela astróloga.

Já a mudança no Governo Federal, com a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), representa uma transição, conforme Cristina previu.

A retomada econômica que foi se configurando lentamente em alguns setores, como o aumento da oferta de empregos para determinados grupos, por exemplo, também aponta para essa perspectiva de esperança a passos lentos.

Durante a entrevista  concedida em janeiro deste ano, Cristina Tolentino afirmou que era possível falar de otimismo em 2022, mas não necessariamente de crescimento, pois não havia projeto e planejamento por parte do Governo Federal.

Outro elemento destacado pela astróloga foi a pandemia de Covid-19. Como ela havia dito, este ainda seria um ano marcado pela crise sanitária, com chances de agravamento entre março e maio. No final quinto mês de 2022, a média de mortes pela doença no Brasil era de 213, um número significantemente alto.

É válido ressaltar que o Carnaval deste ano, previsto para ocorrer um pouco antes deste período, foi suspenso na capital baiana e em diversas cidades brasileiras em decorrência do número de casos de Covid-19.

Apenas em abril, quando a média de casos foi reduzida, algumas localidades celebraram a festa, como os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo. Em decorrência desses festejos, no entanto, alguns locais registraram uma alta nos casos contabilizados da doença.

“Teremos a reverberação da pandemia ao longo deste ano. Os países desenvolvidos precisam compreender que sem vacinação para o mundo todo, não podemos voltar à normalidade”, afirmou Cristina no último janeiro.

Ainda durante a entrevista no início do ano, a astróloga convidou as pessoas a refletirem sobre os seus comportamentos para se permitirem viver uma transição do “ter” para o ser”. Segundo ela, a presença massiva das tecnologias no nosso cotidiano, bem como a adoção de rotinas agitadas,  estão impossibilitando que as pessoas tenham vivências saudáveis, com plena capacidade de observação e resolução de conflitos.

“Devemos estar abertos ao novo, buscando alternativas para lidar com imprevistos e não perder a cabeça. Necessário também crescer dentro da realidade que podemos ter e esperança, mas com os pés no chão. Atenção com o meio ambiente e aos relacionamentos. Sem tecnologia e educação, não iremos a lugar nenhum. Contudo, não podemos privilegiar as trocas pela internet. Devemos reivindicar as nossas coisas pelo social e pelo outro. Precisamos cuidar de nós para cuidar do outro”, afirmou.

A julgar pelo ritmo desenfreado de funções e demandas que segue permeando a existência de muitos, a contemplação ainda não foi possível em 2022 para uma parcela significativa dos brasileiros.