ARTIGO: Por que não a Cloroquina?
O que teria levado médicos e cientistas de renomes internacionais como Roberto Kalil e Nise Yamaguchi a defenderem a hidroxicloroquina como medicamento eficaz no tratamento precoce da Covid-19?. Ou mesmo instituições cientificas tradicionais, como a Fundação Henry Ford, dos Estados Unidos, respaldarem estudos que comprovaram a eficácia do medicamento nessas mesmas condições? Ou ainda diversos […]
O que teria levado médicos e cientistas de renomes internacionais como Roberto Kalil e Nise Yamaguchi a defenderem a hidroxicloroquina como medicamento eficaz no tratamento precoce da Covid-19?. Ou mesmo instituições cientificas tradicionais, como a Fundação Henry Ford, dos Estados Unidos, respaldarem estudos que comprovaram a eficácia do medicamento nessas mesmas condições? Ou ainda diversos políticos, médicos e empresários admitirem que tomaram o medicamento ao apresentarem os primeiros sintomas da doença? E que ficaram bons?
Para quem apenas ideologiza a pandemia do coronavírus no Brasil e tem manifesto público contra o governo do presidente Jair Bolsonaro, a resposta já vem pronta: medicamento não tem comprovação cientifica avalizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que comprove a sua eficácia, e ainda pode causar diversos efeitos colaterais. É tão óbvia a resposta que poderíamos dizer que, por ser uma doença nova, não existem também ainda estudos e comprovações científicas que atestem a eficácia de quaisquer outros medicamentos, inclusive das vacinas, no tratamento da Covid-19.
A diferença da hidroxicloroquina, combinada com antibióticos e antiflamatórios, assim como do uso de anticoagulantes, é que no chamado procedimento “off label”, que não consta em bulas médicas, a sua aplicação, quando feita de forma precoce da doença, vem dando resultados positivos. Não existem publicações científicas, como os estudos randomizados ou duplo cegos, que são pré-requisitos que respaldam pesquisas cientificas, porque entre o surgimento da Covid-19 e a sua ação epidêmica e pandêmica, o tempo foi curto. E há urgência em se buscar meios de conter a epidemia que se espalhou por todo o mundo.
Na semana passada passou despercebida da chamada imprensa tradicional, em que estão inseridos os grandes jornais e televisões, a notícia de que Cuba adotou em seu protocolo de combate à pandemia do Coronavírus (Covid-19) a hidroxicloroquina. O silêncio ao que parece deve-se, em parte, ao fato de que o medicamento é uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro, e para surpresa de muitos, também foi adotado pelo regime cubano, que é o principal símbolo das esquerdas em todo o mundo. Cuba tem 2.420 casos confirmados, 87 mortes e 2.254 pacientes recuperados, e adota nos pacientes contaminados, doses baixas de hidroxicloroquina ainda no estágio inicial do contágio.
Já um estudo do Sistema de Saúde Henry Ford, em Detroit, Michigan (EUA), apresentou resultados positivos sobre o uso de hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19. A pesquisa mostrou que o grupo que utilizou a droga teve a taxa de mortalidade reduzida pela metade. Por sua vez, a equipe analisou o quadro clínico de 2.541 pacientes e revelou que 26% do grupo que não recebeu o tratamento faleceu.
No Brasil, após o Protocolo adotado pelo Ministério da Saúde sobre o uso da hidroxicloroquina, mediante autorização médica e assentimento do paciente, vários municípios vem seguindo as orientações. Em Brasília, empresários reuniram cerca de 10?mil profissionais dos mais variados estados e hospitais brasileiros, imbuídos nos estudos e na divulgação do procedimento por todo o país.
Na Bahia a Prefeitura de Itagi, município do Sudoeste do Estado, começou a distribuir Hidroxicloroquina, Ivermectina e Azitromicina para todos os moradores com sintomas do novo coronavírus, o chamado “Kit Covid-19”. Outros municípios como Vitória da Conquista, Itaberaba, Lençóis, Jequié e Porto Seguro permitem que os profissionais de saúde prescrevam, mediante autorização dos pacientes, o medicamento.
Isso tudo deve ser descartado em nome da ideologia? “O otimista é um tolo. O pessimista um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”. Ariano Suassuna (1927-2014).
*Adilson Fonseca é jornalista e escreve sempre às quartas-feiras
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