ARTIGO: Ataques ao Brasil
Na semana passada o Brasil foi surpreendido por uma campanha de nível internacional, organizada pela Associação dos Povos Indígenas do Brasil (ApiB). Em que clama líderes mundiais a boicotarem todos os produtos brasileiros que tenham origem no agronegócio e suspendam qualquer tipo de financiamento ao governo brasileiro. O objetivo, segundo a entidade, é defender a […]
Na semana passada o Brasil foi surpreendido por uma campanha de nível internacional, organizada pela Associação dos Povos Indígenas do Brasil (ApiB). Em que clama líderes mundiais a boicotarem todos os produtos brasileiros que tenham origem no agronegócio e suspendam qualquer tipo de financiamento ao governo brasileiro. O objetivo, segundo a entidade, é defender a Amazônia e denunciar as queimadas, que segundo diz, estaria sendo patrocinada ou permitida pelo presidente Jair Bolsonaro.
Intitulada “Defund Bolsoano” (cortar o financiamento a Bolsonaro, em inglês), os ativistas buscam alertar e conscientizar empresas, investidores, consumidores e líderes globais sobre para que se distanciem do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, de forma a evitar a destruição da Amazônia. Na narração, em inglês, uma criança pergunta: “Você está sentindo o cheiro da fumaça? É que a Amazônia está queimando. De novo”.
Contudo, uma pesquisa da Embrapa Territorial, com base em dados de satélites da NASA (Agência Espacial dos Estados Unidos) mostra que nos sete primeiros meses de 2020, houve um aumento de 44% no número de queimadas na América do Sul, na comparação com igual período de 2019. Foram 149.044 focos de fogo. No entanto, o aumento foi maior na Argentina (286%), Uruguai (177%) e Paraguai (129%), 4% no Brasil. São vários os satélites da NASA que monitoram as queimadas na Amazônia. Os dados da Embrapa usam como referência o sistema Modis-Aqua.
Na campanha contra o presidente Jair Bolsonaro, a ONG, no seu ideologismo, age contra o próprio país, procurando minar uma de suas principais fontes de recursos, o agronegócio. E mesmo atuando contra uma política de Estado, e não de governo, encontrou uma espécie de respaldo na ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia, que em vez de críticas ao ativismo desenfreado contra o Brasil, preferiu acolher uma ação do Partido Verde e determinou que o presidente da República e o Ministro da Defesa expliquem o uso das Forças Armadas na Amazônia.
Esse mesmo ativismo que levou o também ministro do STF, Edson Fachin, a proferir uma live promovida pela Universidade Federal do Paraná. Em que definiu o atual governo como antidemocrático e autoritário. Na sua fala, o ministro disse que os brasileiros terão que optar, nas próximas eleições presidenciais, entre um governo ditatorial e outro que siga a Constituição. Ao se referir a Bolsonaro, Fachin emendou, afirmando que o presidente o atual governo tem “mente autoritária, menosprezo à democracia, e ao meio ambiente, povos indígenas, quilombolas”.
Outro ministro do STF, Luís Roberto Barroso, em uma live na Fundação Fernando Henrique Cardoso, que acredita na resiliência da democracia no Brasil, apesar do presidente Jair Bolsonaro. Falando em inglês e com projeção internacional, o ministro acabou depondo contra o próprio país, ao afirmar que “A democracia brasileira tem sido bastante resiliente, embora constantemente atacada pelo próprio presidente”.
Num processo de revezamento dos ataques, ministros do STF miram no presidente Jair Bolsonaro, mas acabam acertando o Brasil, como Gilmar Mendes e Carmen Lúcia, que veem “desgoverno” e ameaças à democracia, em um governo eleito pelo voto direto, e sem quaisquer ações concreta que interfiram nos dois outros poderes da República, o Legislativo e o próprio Judiciário. Ao contrário, tem sido o Judiciário que tolhe e interfere em muitas das medidas do Executivo, indo contra a harmonia dos poderes que compõem a República e preconizada na Constituição.
O STF fez escola e o que a ONG Associação dos Povos Indígenas do Brasil (ApiB) fez, foi apenas seguir as orientações dos ministros da mais alta corte jurídica do País, mirando no presidente Bolsonaro, mas acertando o Brasil.
* Adilson Fonseca é jornalista e escreve neste espaço às quartas-feiras
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