Artigo: 2018: o ano que não acabou

“Você tem o direito a falar o que quiser. A ter um assessor de imprensa ou porta-voz. Mas qualquer que seja o que disser (ou não disser), será usado contra você por todos os grandes jornais e, principalmente, pelo Jornal Nacional”. A frase foi do jornalista e um dos âncoras do programa “Os Pingo nos […]


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Glaucia Farias 27/01/2021 08:00 Artigos

“Você tem o direito a falar o que quiser. A ter um assessor de imprensa ou porta-voz. Mas qualquer que seja o que disser (ou não disser), será usado contra você por todos os grandes jornais e, principalmente, pelo Jornal Nacional”. A frase foi do jornalista e um dos âncoras do programa “Os Pingo nos Is”, da Jovem Pan, José Maria Trindade, que soma quase três milhões de seguidores nas redes sociais. E espelha exatamente o que vem acontecendo com o governo do presidente Jair Bolsonaro.

Desde 1º de janeiro de 2019, até hoje, 767 dias de ataques ininterruptos pelos que não conseguiram digerir a vitória nas eleições de 2018. A esses se somam outros 64 dias desde a vitória consagrada em 28 de outubro, quando bateu seu oponente, Fernando Haddad (PT) por 57.797.847 votos (55,13%) a 40.040.906 (44,87%). O 38º presidente do Brasil tem sido acusado desde nazista e fascista, numa comparação ao líder alemão na Segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler, a genocida, e seus seguidores como se fossem hordas bárbaras de Átila o rei dos Hunos (400 a 453 d.C) ou Gêngis Khan (1162 a 1227 a.C).

Não se fala, é até proibido, do fato de que, desde a redemocratização do País, na década de 90, é a primeira vez que o Brasil tem um governo em que não é marcado pela corrupção ou desvios de recursos nas suas empresas e órgãos ministeriais. E muito menos de que, mesmo com escassez de recursos, fruto da bancarrota em que o país foi deixado nos últimos anos, obras que se encontravam paradas, muitas delas por causa dos atos corruptivos dos seus gestores, têm sido entregues em todos os estados, algumas delas com mais de 30 anos de atraso.

Não se fala mais dos “covidões” que pulularam Brasil afora durante a pandemia, com desvios de milhões de reais na compra de equipamentos, de pagamentos adiantados e cujo dinheiro nunca foi ressarcido, mesmo sem os serviços terem sido executados. E que, graças ao trabalho conjunto da Advocacia Geral da União, Ministério Público e Polícia Federal, foram em grande parte desbaratados. E muito menos do trabalho hercúleo de mobilizar toda a estrutura governamental para fazer chegar a mais de 65 milhões de brasileiros, o auxílio emergencial que evitou que o país enveredasse por uma crise socioeconômica sem precedentes.

Fala-se do destempero verborrágico do presidente, que na sua totalidade não corresponde à ação, e para tanto, ameaçam excluí-lo do Twitter, uma das principais plataformas das redes sociais, porque ele defende o tratamento precoce contra o coronavírus. Mas é o mesmo twitter, conforme denúncias em jornais, que mantém contas de membros ligados às facções criminosas, como o Terceiro Comando, PCC, CV e outras. E que permite que um artista de renome, como Mano Góes não só manifeste desejo pela morte de Bolsonaro e sua família, mas também vem com requintes de animalidade brutal, pois deseja que todos morram queimados. Um Sniper!

Atribuem ao presidente o ódio e o genocídio, quando é o presidente vítima, com editoriais nos grandes jornais e revistas, desejando abertamente a sua morte, ou convidando-o ao suicídio. Quando são artistas da maior rede de televisão irem às redes sociais afirmando que desejam a sua morte, não sem antes esfregar seu rosto em um asfalto quente. Ou ainda quando caricatos de artistas fazem apologia à decapitação do presidente, e colocando crianças para carregar sua cabeça em um carrinho de mão e depois irem jogar bola com a oferenda macabra. O silêncio de organismos de defesa dos Direitos Humanos, do STF e mesmo do CEDECA, é ensurdecedor.

Há uma espécie de comemoração quando um apoiador do presidente contrai a Covid-19, como se a doença, nesse momento, estivesse em uma espécie de vingança a quem contraria os argumentos do establishment, e buscam formas alternativas de tratamento. Esquecem-se que entre os defensores dos lockdowns radicais a doença também faz vítimas.

Até hoje, decorridos 813 dias, incluindo o período imediato após as eleições, a eleição democrática tem sido taxada com suspeitas de ditatorial, manipulada e fraudulenta. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), hoje presidido pelo ministro do Supremo, Luiz Roberto Barroso, mantém em suspense o julgamento, acolhendo pedido de um dos partidos derrotados. Sem terem concluído ideologicamente 2018, partidos e lideranças de esquerda, e os chamados progressistas, estacionaram em 28 de outubro, quando se definiu a vitória nas urnas do presidente Jair Bolsonaro, e de lá só devem sair em outubro de 2022, para novas eleições.
 
*Adilson Fonseca é Jornalista e escreve neste espaço às quartas-feiras

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