“Três em quatro empresas vão a falência após sucessão familiar”, diz Fábio Rocha
Dados apontam que empreender no Brasil se tornou um caminho comum entre diversos profissionais
Grandes empresas de sucesso podem encontrar o fracasso com a sucessão familiar. A avaliação é do especialista em carreira e diretor executivo da Damicos Consultoria, Fábio Rocha. Ele foi o entrevistado desta sexta-feira (29), do A Tarde Conecta, mediado pelo editor-chefe do Portal M!, jornalista Osvaldo Lyra.
O problema segundo ele, pode estar no cargo de gestão, muitas vezes ocupado pelos filhos de quem fundou a empresa, mas que pode não ter experiência ou habilidades para comandar um empreendimento. Em alguns casos, Fábio explica que ocorre também a mistura do lado pessoal com o profissional, quando o indivíduo passa a levar atritos familiares para o ambiente de trabalho, o que causa mau-estar entre os setores que mantém a empresa viva.
“Muitos empreendedores são péssimos gestores, muitos gestores não pensam em empreender”, afirma.
De acordo com o especialista em carreira, o caminho para esses casos, é que a próxima geração a assumir a empresa, se especialize e entendam sobre gestão pessoal e de negócios, como também investigue a forma que cada organismo do empreendimento atua. Fábio pontua que há casos em que a gestão passa a ser feita por profissionais contratados e a família participa de outras formas.
“No grupo Moura, a família só participa do Conselho e não de cargos executivos”, exemplificou.
Ele completa que um caminho importante a ser seguido é o do planejamento, para saber a hora certa de fazer a sucessão de uma geração para outra.
Empreender
Embora ainda há o pensamento em alguns brasileiros de que o empreendedorismo pode ser uma última opção para trabalhar, dados apontam que empreender no Brasil se tornou um caminho comum entre diversos profissionais.
Em 2020, com 13% da população desempregada, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o empreendedorismo se apresentou como opção para driblar a crise econômica. O órgão aponta que 25% da população adulta adotou o formato como trabalho.
Esta área, segundo Fábio, requer muito conhecimento e habilidades para lidar com as incertezas. O especialista em carreira informa que empreender pode ser pensado como primeiro plano e explica que as habilidades necessárias está no planejamento, colher informação, além de ser necessário que a pessoa se cerque de profissionais capacitadas para diminuir a margem de erro, já que certezas não existem.
“Não conheço um empreendedor que não passou por altos e baixos. As competências para empreender são: lidar com incertezas e instabilidade, ter muita disciplina, gestão pessoal. Na gestão, é fundamental que antes do plano de negócios, ele [empreendedor] olhe para a vida”, pontua.
Esse olhar para o pessoal destacado por Fábio, é essencial para que o negócio não seja impactado negativamente e perca a continuidade. O empreendedor precisa entender da área que quer investir, verificar o mercado, com a procura da demanda, para ver a viabilidade do projeto.
“Façam o estudo da viabilidade no mercado antes de investir capital. Avaliar como está o mercado, o segmento que tem mais a ver com as competências. Tenha afinidade com a área que vai empreender. Empreendedor com entedimento da área dá sucesso”.
Pandemia
A capacidade de fazer acontecer foi listada na entrevista, como uma das habilidades de grande importância para o empreendedor, assim como também é importante potencializar os talentos. Para isso, há um trabalho de autoconhecimento para identificar aqueles que podem ser melhor explorados no trabalho.
Durante o cenário de pandemia, o profissional diz que o empreendedor precisa usar as competências a favor, mas com cautela. Já que a Covid-19, trouxe à tona de que a instabilidade e incerteza veio para ficar.
“É bom ainda cautela. Quem está no mundo do empreendedorismo precisa entender que o mercado mudou radicalmente”, finaliza.
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