Projeto Mulher com a Palavra segue até outubro

Marcado pelo ativismo da mulher negra nas pautas antirracistas e com propósito de transformar as vidas da população feminina por meio da importância conceitual dos encontros, vivências e diversidade, a quinta edição do ‘Mulher Com A Palavra’ segue até outubro deste ano, com mais dois novos episódios, sempre no último domingo de cada mês, às 18h, no canal do YouTube do Projeto e também na TVE.

“Nesta segunda etapa do projeto, levaremos ao palco mulheres que empreendem em suas próprias carreiras e negócios, criando essas possibilidades de transformações no mundo”, afirma  a produtora executiva Fernanda Bezerra, fazendo referência a Carla Akotirene, Sônia Guimarães, Monique Evelle, Margareth Menezes e Preta Rara, nomes que dão vozes à ciência  e ao afrofuturo no país.

No encontro do dia 26 de setembro, o projeto falará sobre ‘Mulheres e Ciência’. Segundo um levantamento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), apenas 30% das vagas de cientista em todo o mundo são ocupadas pelo público feminino.

E para dialogar sobre este assunto, o programa receberá como convidadas Carla Akotirene, mestra e doutoranda em estudos feministas, e Sônia Guimarães, a primeira mulher negra brasileira doutora em Física. As personalidades discutirão sobre as importantes contribuições das mulheres no meio científico brasileiro e mundial, a despeito de serem minoria e muitas vezes não reconhecidas. 

Já a última exibição da temporada, prevista para ir ao ar no dia 31 de outubro, vai trazer as perspectivas de artistas negras sobre o presente e apontando para o futuro, ultrapassando barreiras espaço-tempo, em ‘Afrofuturos’. Marcarão presença no episódio, a fundadora da Inventivos, plataforma de aprendizagem para o futuro do trabalho, Monique Evelle, a cantora Margareth Menezes e a rapper, historiadora, turbanista e escritora Preta Rara.

As artistas vão contar como os desdobramentos do conceito de afrofuturismo servem para provocar conversas entre mulheres pretas brasileiras, de diferentes idades e trajetórias, diaspóricas, com identificações. Neste contexto, a estética afrofuturista representa também uma libertação de estigmas e novas ferramentas de expressão e transformação.