Consórcio privado assume estádio da Copa no Distrito Federal

O Governo do Distrito Federal transferiu, na manhã desta terça-feira (4), a gestão total do Estádio Nacional Mané Garrincha para o consórcio Arena BSB. Desde julho do ano passado, a empresa dividia a administração do espaço com a Agência de Desenvolvimento de Brasília (Terracap). Agora, ficará encarregada da arena pelos próximos 35 anos. O equipamento foi o palco de jogos na Copa das Confederações (2013) e na Copa do Mundo do Brasil (2014)

Estádio mais caro construído para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, sua reconstrução custou cerca de R$ 1,7 bilhão, o Mané Garrincha nunca gerou recursos mais do que o custo de sua manutenção. Até o início do ano passado, o governo local gastava R$ 700 mil por mês para manter a estrutura. Estádio arrecadou R$ 232 mil em 2019. 

O Distrito Federal não tem um time de futebol de expressão. A maior fatia da receita da arena era originada de jogos de outros locais, sobretudo de times do Rio de Janeiro.

Enquanto os espaços forem administrados pelo consórcio, o GDF deve receber R$ 5,05 milhões por ano, além de 5% do faturamento do complexo. Além do estádio, o consórcio vai cuidar da gestão do Ginásio Nilson Nelson e do Complexo Aquático Cláudio Coutinho, que agora fazem parte da estrutura nomeada Arenaplex.