Investigado por assédio sexual Rogério Caboclo é afastado da CBF por um ano

A juíza Aline Maria Leporaci Lopes, do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, acatou na segunda-feira (6), o pedido do Ministério Público do Trabalho e afastou Rogério Caboclo da CBF até setembro de 2022.

Na decisão liminar, o TRT do Rio impediu o ingresso e a permanência do cartola na entidade e determinou uma multa de R$ 500 mil por dia caso a CBF ou Caboclo desobedeça a decisão.

Segundo a juíza, Caboclo deve ser afastado da entidade como forma de proteger os funcionários que denunciaram o dirigente. Depois da primeira denúncia, outras duas mulheres afirmaram ter sido vítimas de assédio sexual de Rogério Caboclo.

Como empregadora da funcionária, é a CBF a investigada. No comunicado de abertura de investigação, o MPT lembra que violência e assédio, segundo convenção da Organização Internacional do Trabalho, “são intoleráveis no ambiente de trabalho” e geram danos físicos, psicológicos, sexuais ou econômicos para a vítima.

No total são três mulheres que afirmam ter sido assediadas por Rogério Caboclo. O dirigente nega as acusações.

Desde o dia 25 de agosto, a CBF é comandada por Ednaldo Rodrigues, ex-presidentes da Federação Bahiana de Futebol.