Moro afirma que Bolsonaro assumiu com ele “compromisso” para ações de segurança pública
O ministro também defendeu sua atuação na área de Segurança Pública e afirmou que a polêmica sobre a possível divisão do ministério é “negócio encerrado”
Nesta segunda-feira (27), o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou que, ainda em 2018, o presidente eleito Jair Bolsonaro assumiu com ele o “compromisso” de integrar ações de Justiça e de Segurança Pública no “superministério” para a qual foi convidado. Segundo ele, foi um compromisso feito em 1º de novembro. A afirmação foi feita no programa Pânico, da Rádio Jovem Pan.
“Fui convidado, falei com ele que os ministérios da Justiça e da Segurança Pública (eram separados no fim do governo de Michel Temer) têm uma série de atribuições, mas o foco principal tem que ser o combate à criminalidade organizada, corrupção e criminalidade violenta. Essa era a ideia dele também”, disse Moro.
No entanto, a declaração destoa do que o presidente afirmou na semana passada ao ser questionado sobre a possível divisão da pasta de Moro, ideia da qual já recuou. “Se for criado, aí o Moro fica na Justiça. É o que era inicialmente. Tanto é que, quando ele foi convidado, não existia ainda essa modulação de fundir (a Justiça) com o Ministério da Segurança”, afirmou Bolsonaro.
No Pânico, Moro defendeu sua atuação na área de Segurança Pública e afirmou que a polêmica sobre a possível divisão do ministério é “negócio encerrado”.
“Eu nunca falei nada. O próprio presidente disse que esse negócio está encerrado. É um trabalho duro e os dados são positivos”, disse Moro. “Antes de ser ministro, tenho 22 anos de magistratura. Tive processos envolvendo Fernandinho Beira-Mar, conhecemos a segurança pública profundamente. Boa parte da violência está vinculada ao crime organizado. Se você combate o crime organiado, tem reflexo disso nos crimes em geral.”
Moro disse que, por uma questão de “lealdade”, não pensa em outro cenário que não o apoio à reeleição de Bolsonaro nas eleições 2022. “Eu já falei um milhão de vezes, vou ter que tatuar na testa. Em 2022, o presidente já apontou que pretende (se candidatar à) reeleição. Eu sou ministro do governo, vou apoiar Bolsonaro. É uma questão de lealdade. O presidente está dando apoio às políticas da pasta”.
Supremo
O ministro também falou que vê como “natural” uma eventual indicação de seu nome para a vaga do ministro Celso de Mello, decano do STF e deixará o tribunal neste ano.
Com informação do Estadão.
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