Quase 500 ambulantes serão qualificados em projeto lançado pela Prefeitura nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira (14), a Prefeitura lançou oficialmente o projeto Sou Salvador, em mais uma iniciativa de apoio ao comércio informal e que visa qualificar e promover o reordenamento dos trabalhadores que atuam neste segmento na capital baiana.

Conforme a gestão municipal, a primeira etapa já foi iniciada nesta semana e seguirá até o início de agosto com a realização de capacitações, por meio de workshops profissionalizantes, para quase 500 ambulantes que atuam no Centro Histórico.

Neste primeiro momento, o programa alcançará apenas trabalhadores que montam postos de venda em locais turísticos. Porém, a ideia é que o projeto seja ampliado para outras regiões que não estão inseridas no roteiro tradicional dos viajantes.

Em coletiva virtual de imprensa, realizada no Teatro Gregório de Matos, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), disse que a administração soteropolitana investirá recursos expressivos em qualificação de mão de obra na cidade.

As medidas vão alcançar desde a população desempregada que precisa se inserir no mercado de trabalho até os cidadãos que atuam na informalidade.

O democrata também lembrou que, pela primeira vez na história, a capital baiana criou um fundo de R$ 10 milhões de reais para disponibilização de crédito a microempreendedores individuais e ambulantes.

Etapas

Os wokshops do projeto Sou Salvador tiveram início na segunda (12) e seguirá até o dia 9 de agosto, na Unifacs – Campus Lapa, na Rua da Mangueira, em Nazaré. As capacitações são realizadas nos horários da manhã, das 8h30 às 12h45; e da tarde, das 13h30 às 17h45.

Os conteúdos abordados envolvem: o mercado informal no contexto turístico, marketing e vendas, hospitalidade/recepção e qualidade no atendimento, educação financeira, conhecimento das principais localidades turísticas do Centro Histórico e manipulação de alimentos e produtos. Um grupo de WhatsApp até foi criado para que os alunos possam receber orientações.

De acordo com a titular da secretárias de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), Mila Paes, o projeto é dividido em três fases, já contando com a capacitação através dos workshops.

“A segunda fase é a etapa de recadastramento e ordenamento dos participantes. Essas ações estarão condicionadas à participação efetiva dos ambulantes nas atividades. A última fase é de acompanhamento e avaliação. Nela, haverá participação intensa de fiscalização da Semop para garantir que as pessoas atuando na região do Centro Histórico tenham, de fato, passado pela capacitação e estejam organizadas”, disse.

Ao final do programa, os ambulantes receberão no final do projeto certificados de participação, dando-lhes o direito a obter a licença para atuar na atividade. 

A partir disso, eles receberão novos fardamentos com número de identificação vinculado à licença, além de um QR Code para controle de pesquisa de satisfação dos serviços prestados aos clientes.