Covid-19: Bahia soma mais de 20 mil mortes no momento em que ocupação de leitos volta a subir

A Bahia ultrapassou a triste marca das 20 mil mortes pela covid-19, na última terça-feira (18). Em números absolutos, o estado é o sexto em quantidade de óbitos, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

Porém, o dado chama a atenção justamente em um período preocupante, quando as taxas de ocupação dos leitos de UTI estão em crescimento nos últimos dias: de acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o índice é de 84%, em todo o estado.

Já em Salvador, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), as taxas chegaram aos 83%, número mais alto desde o final de março e o início de abril, o que ligou o sinal de alerta das autoridades quanto a possibilidade de dar um passo atrás na retomada das atividades econômicas na cidade.

Por outro lado, os gripários e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão com as taxas de ocupação em, respectivamente, 42% e 49%, porém em elevação constante, o que justifica a pressão sobre os leitos de UTI Covid Adulto.

Mortes

Neste triste ranking, Salvador lidera a quantidade de mortes por covid-19 em toda a Bahia, com 6.349, de acordo com a Sesab, respondendo por 32% dos falecimentos no estado.

Em segundo lugar, aparece Feira de Santana, com 759 falecimentos (3,8%). Em terceiro vem Itabuna, com 567 (2,9%). Fechando os cinco primeiros aparecem Camaçari (539 óbitos/2,7%) e Vitória da Conquista (476/2,4%).

Por faixa etária, a maior quantidade de óbitos ocorreu entre pessoas com idades acima de 80 anos: 5.188. Na sequência, idosos na faixa etária entre 70 e 79 anos (4.893 mortes) e àquelas pessoas entre 60 e 69 anos (4.436 óbitos).

Vacinação

Quanto ao processo de vacinação contra a covid-19, Salvador aplicou mais de 1 milhão de doses, sendo 667.009 referentes à primeira e outras 338.010 relacionadas a segunda dose. Na capital baiana, entre os vacinados, a maior parte é de mulheres (62%).

Já na Bahia, conforme a Sesab, foram aplicadas mais de 4,8 milhões de doses, sendo 32, milhões referentes à primeira e outras 1,65 milhão relacionadas à segunda dose. Por público alvo, a maior parte dos imunizados faz parte da faixa etária de idsos entre 60 e 64 anos: 525.880.