‘Ou ficamos atentos ou vamos ficar para trás’, afirma Osvaldo Lyra, sobre processo de digitalização da informação

O editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, disse que o processo de digitalização da informação é um caminho sem volta e que, quem não se atentar a esse cenário, vai acabar ficando para trás.

A declaração do jornalista foi feita durante o programa Conectados, da rádio Excelsior, comandado pelo apresentador Ildásio Júnior. Também participou do bate-papo, nesta quarta-feira (5), Nicolau Eloy, do portal BP Money, especializado em economia.

“Estamos em um processo constante de evolução. As pessoas estão se vendo obrigadas a consumir notícias de qualidade. As empresas de comunicação estão trabalhando para informar bem a população, que não quer se tornar vítima de loucuras e da esquizofrenia da política. Acredito que o mais importante é que as pessoas tem a possibilidade hoje de escolherem o que querem ler, assistir, consumir”, disse.

O editor-chefe do M! disse ainda que não tem como negar a ciência, sobretudo, nesse estágio da pandemia. “O cenário é preocupante, não dá pra achar que é só uma gripezinha. É preciso levar bom senso para as pessoas e a informação é necessária para isso. O que não dá é para viver alienado, refém”, disse Osvaldo.

Nesse sentido, ele ressaltou a importância cada vez maior dos meios de comunicação sérios em levar, aos leitores e espectadores, uma notícia clara, para que elas possam compreender. “Informação é poder”.

O jornalista ressalta ainda que existem hoje variadas formas para se  acompanhar uma notícia. “As pessoas querem ter a notícia na palma da mão. Este é o fortalecimento do digital. Ou ficamos atentos ao processo de transição ou vamos ficar para trás. E penso que esse processo será ainda mais rápido com a chegada do 5G”, afirmou.

Fake News

Na conversa, um assunto debatido também foi o efeito das fake news no jornalismo e na vida social. Osvaldo Lyra citou o efeito do problema nas comunicações durante o programa da rádio Excelsior.

“Elas geralmente são utilizadas para descontruir imagens e atacar pessoas. O ambiente da política é mais nocivo nesse apecto, ainda mais em um país com tamanha polarização. A manchete do New York Times essa semana foi um exemplo claro disso, com erros grosseiros que saltaram aos olhos”, comentou o jornalista.