Pazuello pede ajuda ao Planalto para comprar vacinas da Janssen e Pfizer
De forma pública, ministro da Saúde solicita orientação sobre a condução das negociações com os laboratórios
O Ministério da Saúde resolveu pedir, de forma pública, ao Palácio do Planalto um auxílio para a compra de novas vacinas contra a Covid-19.
A pasta, comandando pelo general Eduardo Pazuello, declarou por meio de nota, divulgada na noite deste domingo (21), que deseja comprar imunizantes da Janssen e da Pfizer, mas que as propostas apresentadas pelas empresas vão além de sua capacidade de prosseguir as negociações para contratação. Por isso, recorreu à Casa Civil.
Além de pedir orientação de forma aberta, o Ministério disse esperar uma resposta do Planalto entre segunda-feira (22) e sexta (26) para saber como deve proceder para solucionar impasses nas negociações iniciadas em abril do ano passado com os dois laboratórios. De acordo com a Saúde, as transações estão “emperradas” por falta de flexibilidade das empresas.
“Queremos salvar vidas e comprar todas as vacinas comprovadamente efetivas contra o coronavírus aprovadas pela Anvisa. Desde abril de 2020, começamos a conversar com a Janssen e, um mês depois, com a Pfizer, mas as duas empresas fazem exigências que prejudicam interesses do Brasil e cederam pouquíssimo nisso, ao contrário de outros fornecedores”, diz o texto assinado pelo secretário executivo do Ministério, Elcio Franco.
O comunicado relatou também que a pasta enviou um ofício na quarta-feira (17) à Casa Civil descrevendo o desgaste e atribuindo o impasse às companhias.
“Diante dessas dificuldades e da Janssen e Pfizer não terem nos permitido avançar na compra das vacinas, remetemos um ofício que certamente buscará orientação junto a outros órgãos federativos e nos ajudará a encontrar soluções que extrapolam os limites legais do Ministério da Saúde”, reforçou Franco.
O Ministério transcreveu uma parte do ofício que encaminhou à Casa Civil indicando que as tratativas comerciais se encontravam sem avanço: “(…) em virtude das limitações jurídicas vislumbradas para a contratação em conformidade com a legislação brasileira, entende-se que a presente análise extrapola a capacidade do Ministério da Saúde em prosseguir com a negociação para contratação”.
Impasse com laboratórios
No documento, a Saúde detalhou ao Planalto que minutas de contrato preparadas pela Janssen e pela Pfizer estão sob análise da Consultoria Jurídica do Ministério.
Os profissionais da área vão enviar um parecer à Casa Civil “na expectativa de que esta possa indicar soluções”.
Entre os impasses com os laboratórios citados por Franco está a solicitação de garantias de pagamento ao Brasil ao mesmo tempo em que se resguardam de eventuais efeitos graves que as vacinas possam causar.
O secretário também afirmou que existem dificuldades “que nenhum outro fornecedor pediu”, mas não detalhou quais são.
“Queremos proteger todos os brasileiros contra a Covid-19 o mais rápido possível. Por isso esperamos pacientemente dias e dias pelas propostas da Janssen e da Pfizer, que imaginávamos, nos remeteriam ofertas em condições plausíveis, o que não aconteceu”, reforçou Franco.
Ele lembrou que a minuta de contrato da Janssen chegou ao Ministério no início da noite do dia 12 de fevereiro e a da Pfizer, três dias depois, também à noite. Em outra manifestação pública, de janeiro, a pasta chegou a chamar as cláusulas da Pfizer de “leoninas” e “absurdas”.
* Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.
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