‘Sei que eles entendem meu histórico como professor e compromisso com a educação’, diz Bruno Reis sobre reunião com a APLB

Nesta quinta-feira (11), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (Democratas) terão uma nova reunião para discutir os critérios para a retomada da educação e a validação dos protocolos.

Já na próxima semana, será a vez de novos encontros, por parte do prefeito, na segunda-feira (15), com membros do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e da Defensoria Pública do Estado (DPE). Contudo, a reunião mais aguardada deve ser com a APLB, prevista para ocorrer na terça (16) ou quarta-feira (17) da próxima semana.

Em coletiva, o democrata ressaltou que será apresentada, à categoria, critérios objetivos e que nem todos os professores precisarão, neste primeiro momento, voltar as salas de aula.

“Sei que eles entendem meu histórico como professor e do compromisso que tenho com a educação. Não estamos medindo esforços para a educação avançar na nossa gestão. Não vamos precisar de todo efetivo, mas professores que não estão acima de 60 anos, que não tem comorbidades, tem condições de voltar por serem menos vulneráveis. Vamos estabelecer critérios objetivos, mas, se tiver perto dessa data e com os números em alta, claro que não vamos retomar. Por outro lado, não queremos sepultar uma geração. Se não começarmos as aulas em março, teremos de entrar em 2022”, alertou.

Para Bruno, que ressaltou os gastos, apenas neste mês de fevereiro, de cerca de R$ 60 milhões por parte da Prefeitura em áreas como saúde, transporte público e assistência social, é preciso chegar logo a um consenso quanto a data de volta às aulas, principalmente por conta da rede privada, que pode ter mais prejuízos e, assim, acabar impactando na rede pública de ensino.

“As grandes escolas não serão afetadas. O problema são as médias e pequenas, que podem quebrar. Muitos desses alunos, então, podem vir para a rede pública, que também pode não ter quantidade de vagas suficiente para atender a demanda”, afirmou Bruno Reis.