“Cada atitude desse governo faz o Brasil voltar à época de colônia”, criticou Moisés Rocha sobre venda da Landulpho Alves

De fora das eleições municipais de 2020, o ex-vereador de Salvador Moisés Rocha (PT), deixou de disputar, por opção pessoal, a renovação do seu quarto mandato na Câmara de Vereadores, para se dedicar à militância dos movimentos negro e sindical.

“Nossos companheiros, amigos e eleitores entenderam e têm conseguido perceber que a gente não vai deixar de fazer nossa luta e nossa militância, mas também dando um suporte e apoio militante ao apoio do movimento sindical”.

Entrevistado pelo Portal M!, o ex-vereador fez críticas sobre a venda da refinaria baiana Landulpho Alves (RLAM), para uma empresa dos Emirados Árabes Unidos, em negociação que custou US$ 1,65 bilhão (cerca de R$ 8,9 bilhões) pelo parque de refino e seus ativos logísticos.

“Notícia extremamente triste para nossa Bahia com o processo de conclusão do processo de venda da refinaria Landulpho Alves para um grupo árabe. Decepcionante e frustrante para o Estado da Bahia a maior arrecadação de ICMS é exatamente a refinaria, já que recentemente perdemos a Ford”, lamentou.

Moisés lembrou ainda que a refinaria foi a primeira refinaria do Brasil, criada antes da própria Petrobrás.

“E foi importante para o desenvolvimento do parque industrial brasileiro que estamos vendo ser desmontado a cada atitude e ação desse governo sem planejamento, fazendo o Brasil voltar a época de Colônia, sendo meramente um exportador de matéria prima”, completou.

A Petrobras ainda espera concluir às vendas das refinarias Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul; Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas; Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco; Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais; da Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará; e da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná.