Ataque hacker ao TSE também acessou dados de 2020 da Corte Eleitoral

O ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também conseguiu acessar dados de 2020 relativos a informações de funcionários da Corte. 

De acordo com as investigações realizadas pela Polícia Federal com a colaboração do TSE, a invasão aos sistemas provavelmente ocorreu em data anterior a 1º de setembro e teria partido de Portugal.

Até então, a estimativa dos investigadores para o ataque era a de que ele teria ocorrido antes do dia 23 de outubro. O caso segue em apuração, já que ainda não há precisão sobre a data.

No dia de realização do primeiro turno (último domingo, 15), um segundo ataque mirou os sistemas do TSE, com a intenção de retirá-los do ar.

Conhecido como ataque de negação de serviço, esse tipo de prática consiste na realização artificial de milhares de acessos simultâneos a um site na expectativa de que a sobrecarga derrube o sistema.

Esse segundo ataque foi neutralizado pelo TSE. Seu origem foi identificada: Brasil, Nova Zelândia e Estados Unidos.

Técnicos do TSE ainda investigam se o segundo ataque pode ter contribuído para a falha do aplicativo e-Título, utilizado para a justificativa do voto no dia das eleições e também para identificar os eleitores nos locais de votação.

A invasão que acessou dados da Corte Eleitoral e o ataque de negação de serviço não tiveram relação com o atraso na divulgação dos resultados no domingo das eleições municipais.

* Com informações do Portal UOL.