Reunião sobre volta de público aos estádios acaba em bate-boca e indecisão na CBF
O desentendimento foi entre o presidente da CBF, Rogério Caboclo, e o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes
A reunião que tentava buscar um acordo para a volta do público aos estádios, no Campeonato Brasileiro, terminou em bate-boca e sem qualquer decisão sobre o assunto , na noite de quinta-feira (24), na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O desentendimento foi entre o presidente da CBF, Rogério Caboclo, e o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes.
O único ponto no qual houve um avanço na reunião foi sobre a mudança no número de inscritos, por clube, no Campeonato Brasileiro. Por causa da pandemia de Covid-19, o total passará de 40 para 50 atletas.
No início da reunião, Caboclo disse que a volta do público aos estádios dependeria de uma série de fatores, e que os clubes deveriam se posicionar. Rubens Lopes defendia a mesma posição do Flamengo, segundo a qual a torcida deveria ser liberada assim que houvesse liberação por parte dos municípios.
No Rio, a prefeitura da capital e o governo do estado já autorizaram a retomada para esse mês, obedecendo as recomendações do Ministério da Saúde, com limitação de 30% da capacidade dos estádios.
No entanto, ao longo do encontro, alguns dirigentes entendiam que a presença de público não deveria ser retomada, por causa do critério de isonomia: não seria justo que alguns clubes das cidades que liberassem público pudessem contar com torcida e outros não.
Assim, o presidente da CBF procurou levar a votação a proposta de que houvesse volta conjunta de público em todas as cidades. O presidente da Ferj contestou, argumentando que aquela reunião não era adequada para decisões deste tipo, por não ser um arbitral, o que irritou Rogério Caboclo.
O presidente da CBF elevou a voz, e disse que era ele quem mandava. Lopes ironizou, dizendo que Caboclo esquecera de tomar um remédio, e citou um tranquilizante tarja preta. Os presidentes do Athlético Paranaense e o secretário-geral da CBF, Walter Feldeman, tentaram conter os ânimos e Feldman encerrou a reunião.
O presidente da Ferj se manifestou após o ocorrido e confirmou o bate-boca:
“O debate pode ser retomado a qualquer hora. Roupa suja se lava em casa. O que aconteceu, no meu entender, ficou ali. Todos da reunião querem o bem do futebol brasileiro e expuseram as suas opiniões. Tenho a certeza que não cometi nenhum exagero, mas não julgo quem os possa ter cometido. Vai da consciência de cada um. Estou pronto para o diálogo em prol do caminho de solução dos problemas e de braços abertos ao entendimento com presidente da CBF. Se pais e filhos se desentendem, nada de anormal se presidentes também tenham seus desencontros, temporários, fugazes, sem mágoas ou cicatrizes”, disse Rubens Lopes.
Por meio de nota, a CBF comentou apenas o teor técnico da reunião e informou que “a grande maioria dos participantes se manifestou favorável ao retorno do público em data e quantidade a serem definidas, desde que de forma isonômica e com permissão das autoridades dos Estados e Municípios correspondentes. O tema voltará a ser debatido em reunião futura”.
“Em linha com a jurisprudência que vem sendo construída pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) sobre o tema, a CBF estabeleceu, com anuência da grande maioria dos clubes, o mínimo de 13 atletas não infectados para que a partida seja realizada, Na ocasião, tendo sido apresentada a possibilidade de aumento do limite de inscrições para o Campeonato Brasileiro da Série A de 40 para 50 atletas, os clubes se manifestaram favoravelmente.”
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