Líder do governo na Câmara afirma que “não se governa com os extremos. Se governa com equilíbrio”
Ricardo Barros afirmou que presidente Bolsonaro tem se relacionado de forma republicana com o Legislativo e Judiciário
O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem se relacionando com os Poderes Legislativo e Judiciário de forma “republicana” e salientou que não se deve governar com os extremos, apesar do comportamento, em alguns momentos, do chefe do Executivo e de apoiadores dele terem este tipo de comportamento.
“O presidente vem se relacionado tanto com o legislativo, como com o judiciário da forma republicana, que tem que ser feita. Evidentemente, o presidente Bolsonaro tem um comportamento e a sua rede social, as pessoas que o apoiaram desde o início, com sonhos de extremismo, de radicalismo, e que ainda pretendem manter essa posição, não vão mudar. Tanto é que é um verdadeiro problema isso. O problema é que não se governa com os extremos. Se governa com equilíbrio. Então, como temos um governo de direita, o governo será sempre de direita. E as pessoas que continuam com as ideias radicais e foram parte da campanha, é um direito continuar defendendo. Sem nenhum problema isso”, disse Barros, em entrevista ao colunista Osvaldo Lyra, do jornal A Tarde.
Na conversa, ele também falou sobre a aproximação de Bolsonaro com o Centrão após a chegada dele à liderança do governo na Câmara dos Deputados, mas destacou que Democratas e MDB, que fazem parte da base de apoio do presidente, formaram um novo bloco por conta da escolha dos cargos da Mesa Diretora e comissões na Casa Legislativa.
“Eles [MDB e Democratas] não saíram do bloco. Eles formaram um bloco novo, assim como o PSL, vários partidos estão agora se mobilizando para a formação de blocos no sentido de ocupar espaços da nova Mesa Diretora e na escolha das comissões, que se dão por ordem de escolha pelo tamanho dos blocos. Mas isso não tem a ver necessariamente com a sucessão da Câmara de Deputados. São assuntos diferentes e absolutamente imprevisíveis, porque é um movimento que naturalmente ocorre nas vésperas da escolha dos cargos da Mesa Diretora e também das comissões da Câmara dos Deputados”, explicou o paranaense.
Pautas no Congresso
À publicação, Ricardo Barros fez uma análise acerca das pautas que mais vão exigir diálogo da parte dele, junto a outros parlamentares, para garantir as vitórias que o governo Bolsonaro precisa na Câmara dos Deputados.
“As pautas que vão exigir mais diálogo são aquelas que se referem a Emendas Constitucionais, porque são necessários 308 votos dos 513 para aprovação dessas matérias. Então é óbvio que isso exige mais articulação, mais empenho. Mas temos uma longa pauta de assuntos relevantes que estão sendo discutidos, especialmente na infraestrutura, gás, saneamento, autorização para ferrovias, alguns marcos legais que precisam ser regulamentados. E também as questões da Reforma Administrativa, a Reforma Tributária que vêm impactar diretamente a competitividade do Brasil”, disse.
Com relação a Reforma Tributária em específico, ele disse que o Executivo encaminhou algumas sugestões e que, com essas colaborações, pretendem chegar a um texto que possa ser aprovado. “A reforma que votaremos não é a reforma ideal, mas é a reforma possível de ser aprovada”, afirmou.
Já com relação ao Renda Brasil e ao auxílio emergencial dado pelo Governo Federal, a proposta ainda está em construção, segundo o pepista. “O presidente Bolsonaro me pediu que eu reunisse os líderes com ele, onde vai apresentar a proposta do Renda Brasil e vai ouvir a opinião dos senhores líderes, porque, afinal, temos que aprovar essa matéria no Congresso Nacional. Então, essa vai ser a primeira matéria com articulação prévia que será encaminhada ao Congresso e eu tenho certeza que essa articulação prévia facilitará muito a sua aprovação”, comentou.
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