Câmara Municipal do Rio rejeita processo de impeachment contra Crivella

A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro rejeitou a abertura de um processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) por um placar de 25 votos a 23, na tarde desta quinta-feira (3). Com isso, a denúncia foi arquivada.

O pedido de impeachment contra o prefeito foi motivado pelo uso de servidores comissionados para impedir o trabalho de jornalistas em unidades de saúde do Rio, segundo revelou reportagem da TV Globo. A ação seria coordenada por meio de grupos em aplicativos de mensagens. O maior deles é batizado de “Guardiões do Crivella”.

O presidente da Câmara dos Vereadores, Jorge Felippe (DEM-RJ), decidiu levar o pedido de impeachment ao plenário após pareceres favoráveis da Procuradoria e da Secretaria Geral da Mesa Diretora. O Legislativo carioca recebeu dois pedidos de cassação de Crivella na última terça (1º) por conta da prática: um assinado pela deputada estadual Renata Souza (PSOL-RJ), pré-candidata à Prefeitura do Rio, e outro de autoria do vereador Átila A. Nunes (DEM-RJ).

O pedido de impeachment colocado em votação foi o da deputada Renata Souza. O fato de ela ser pré-candidata à Prefeitura do Rio fez com que vereadores da base de Crivella interpretassem como um “ato político”. “Essa ilustre desconhecida quer antecipar as eleições”, disse o vereador Major Elitusalém (PSC) para justificar a defesa ao atual prefeito.

Já a vereadora Tânia Bastos (Republicanos) também atacou Renata. “Isso é obra de uma mera desconhecida que aparece em fotos ao lado do Tarcísio Motta (PSOL) lançando a sua campanha”, afirmou. 

* Com informações do Portal UOL.