Mandetta rebate Bolsonaro, que o classificou como ‘desgraça’ à frente do Ministério da Saúde
Ex-titular da pasta defendeu sua gestão e disse não considerar o presidente nem os militares que estão à frente das ações aptos a discutir a questão
O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), reagiu, nesta quarta-feira (12), à declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que o classificou como uma “desgraça” à frente do Ministério da Saúde. Mandetta defendeu sua gestão e disse não considerar que Bolsonaro e os militares à frente da pasta estão aptos a discutir a questão. Ele acrescentou que prefere que as pessoas com casos leves de Covid-19 fiquem em casa do que procurem atendimento médico para serem tratadas com cloroquina.
Sob o comando de Mandetta – que ocupou o cargo até o início da pandemia e foi demitido em abril por divergências com Bolsonaro -, o Ministério da Saúde recomendava que os pacientes com suspeita de Covid-19 ou mesmo com a doença confirmada mas sem sintomas graves fossem tratados em casa, de forma a evitar um risco maior de contágio e a superlotação das unidades de saúde. Segundo o ex-ministro, esse protocolo era recomendado pelos principais pesquisadores do país e do mundo.
Hoje comandada interinamente pelo general Eduardo Pazuello, a atual equipe do ministério alterou a recomendação e passou a orientar todas as pessoas com suspeita da doença a procurar atendimento médico imediato. Segundo o ministro interino e seus auxiliares, a recomendação anterior foi responsável por muitas mortes de pessoas que procuravam atendimento já em estado grave.
Ao mesmo tempo em que orienta a busca por atendimento precoce, o Ministério da Saúde também passou a recomendar o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para tratar a Covid-19, apesar da falta de eficácia cientificamente comprovada. A diretriz atende a um pedido do próprio presidente Bolsonaro.
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