Ambulantes apresentam pleitos à Prefeitura para ocupação da Avenida Sete

Os ambulantes de Salvador conseguiram equacionar com a Prefeitura algumas demandas relacionadas à atividade na nova avenida Sete. Eles se reuniram, na tarde desta quarta-feira (12), com o titular da Secretaria  Municipal de Ordem Pública (Semop), Marcos Passos, e com o diretor de Serviços Públicos, Adriano Silveira.

 A Prefeitura de Salvador deverá entregar, nesta sexta-feira (14), a requalificação da Avenida Sete de Setembro. Hoje, a Semop realizou o reordenamento de ambulantes que atuavam na via, com uma nova concepção de ocupação do espaço público, visando também aumentar o distanciamento entre as barracas para diminuir o risco de contágio do novo coronavírus. 

“Nenhum ambulante será prejudicado. Os ambulantes terão seus protocolos de licenças analisados. Também teremos novos equipamentos e remanejamento de locais. Fomos atendidos e conseguimos resolver as pendências” disse o presidente do Sindicato dos Ambulantes, Barraqueiros e Quermesseiros do Estado da Bahia (Sindbaq), Marcos Cazuza, ao Muita Informação.

No primeiro momento, o ordenamento não foi bem aceito para os vendedores ambulantes. Segundo o presidente do Sindicato dos Ambulantes, Barraqueiros e Quermesseiros do Estado da Bahia, esta ação “deveria ser iniciada a partir do mês de janeiro 2021, por que os ambulantes estavam sem capital de giro, em virtude da pandemia do Covid-19”.

Dos 162 ambulantes licenciados na localidade, 65 foram alocados para trabalhar em espaços amarelos delimitados no chão da própria avenida, entre a Praça da Piedade e o Beco Maria da Paz – o trecho possui 450 metros de extensão. Já os outros 97 vendedores estão sendo ordenados ao longo da via. 

“A intenção da Prefeitura é cumprir os protocolos de saúde, com o objetivo de preservar ambulantes e clientes, bem como a todos que circulam pela Avenida Sete. Acreditamos que, com esse reordenamento, todos saem ganhando. Serão mais pessoas circulando na região, o que deve refletir em um aumento nas vendas dos vendedores informais”, avaliou o secretário.