“Nossa expectativa é colocar as unidades da Fafen em operação a partir de 1º de janeiro”, diz CEO da Unigel

 À frente da maior produtora de acrílicos e estirênicos da América Latina, o CEO da Unigel, Roberto Noronha, é um entusiasta sobre o novo momento da indústria do país. De acordo com ele, apesar da pandemia, três unidades industriais foram reativadas nos últimos meses pelo grupo.

Ao colunista do jornal A Tarde e editor-chefe do Portal Muita Informação, o jornalista Osvaldo Lyra, ele disse que mantém a expectativa de colocar as unidades em operação, a partir de 1º de janeiro.

“Para mim, todo mundo ganha com a reabertura da Fafen. Ganha o Brasil, que hoje não tem produção de ureia nacional, importa cinco milhões e meio de toneladas, então a reativação das duas unidades vai ajudar o país, vai economizar diviso, vai ter produção nacional. Ganham os governos, com a arrecadação de impostos, ganha a sociedade, pois nós vamos gerar ai vários empregos. Estamos falando em quase 1.500 empregos, entre diretos e indiretos. Então, com a reativação ninguém perde. Eu acho que é bom para todo mundo. E ganha a Unigel também, que terá uma divisão importante de fertilizantes. Eu acho que é uma coisa muito boa para todos e nós estamos realmente muito contentes com essa perspectiva”, disse.

O CEO falou sobre o processo de reestruturação do plano da Fafen, segundo ele, as unidades irão precisar de uma grande manutenção.
 
“Essas unidades vão requerer uma manutenção grande, existe uma norma que chama NR13 que nós vamos precisar nos adequar, vamos ter que contratar todo o pessoal, então existe um trabalho muito intenso daqui até o final do ano, que tem que ser feito para que a gente possa colocar as unidades em operação. Nossa expectativa é que a gente consiga colocar as unidades em operação já a partir de 1º de janeiro… O primeiro passo é ter a transmissão de posse formal com a Petrobras, que deve acontecer num momento muito curto, estamos falando até o final desse mês, e daí pra frente é arregaçar essas mangas e trabalhar”. 

Além disso, Roberto Noronha menciona a importância das unidades para a geração de empregos. “Nós já temos a sorte de contar em nos nossos quadros com pessoas muito experientes. A gente pretende contratar muita gente que conhece a operação dessa unidade e vamos contratar gente nova também, de preferência todo mundo local. Essa é a ideia tanto em Sergipe como na Bahia. Teremos bastante trabalho pela frente”, finaliza.