“Nada de interesse de Bolsonaro passa no Congresso”, afirma Otto
Parlamentar ressalta que tanto a Câmara como Senado vota o que se apresenta como necessidade para o país
Crítico de declarações de Jair Bolsonaro e de líderanças do seu entorno, como filhos e ministro Paulo Guedes, o senador baiano Otto Alencar afirmou nesta segunda-feira (2) quue nada que seja do interesse pessoal do presidente passa no Congresso Nacional, seja na Câmara ou no Senado. A avaliação do “termômetro” de Brasília foi feita em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, concedida ao diretor de Redação daquele veículo, Paulo Roberto Sampaio, e ao editor de política da TB e editor deste portal, Osvaldo Lyra.
“Todas as crises gestadas neste ano foram saídas de dentro do Palácio do Planalto, pelo presidente da República e pelos seus filhos, com declarações contra a democracia, a liberdade e contras as dificuldades todas que a população vive”, afirmou Otto, que já foi governador, vice-governador e secretário estadual. “Pode observar que o presidente queria fazer e mandou para lá, não passou. O decreto das armas nós derrubamos com um decreto legislativo no Senado Federal. O filho Eduardo Bolsonaro, que ele queria colocar como embaixador dos Estados em Washington, se ele manda, teria a maior derrota no Senado Federal. Então, o presidente poderia falar menos e fazer mais pelo Brasil”.
Otto Alencar declarou na entrevista não ver riscos à democracia. Na sua avaliação, as declarações controversas são fruto mais de um temor do grupo do presidente de perder poder no futuro. “Isso é um fato que está muito claro lá em Brasília. Não há necessidade disso. A democracia não pode ser abalada pela vontade do espírito ditatorial do filho do presidente da República e também pela falta de capacidade de conhecimento político que tem o ministro (da Economia) Paulo Guedes”.
Sobre Guedes, o senador o classificou como ” um grande economista, um grande brasileiro, mas de vez em quando comete o que a gente chama de lapso verbal.” Otto comentou também sobre a queda da prisão em segunda instância para cumprimento de pena e, por consequência, da soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não há como se negar que a sentença publicada pelo então juiz Sérgio Moro não teve uma conotação política. Se assim não tivesse [feito], não seria hoje ministro do governo Bolsonaro.”
Vale recapitular: como ministro titular da Justiça Federal em Curitiba (PR), Sérgio Moro foi responsável pela condução do processo e sentença de Lula na primeira instância no caso do apartamento no Guarujá (SP). Confirmada em segunda instância, a sentença acarretou a proibição do ex-presidente de voltar a concorrer em 2018 para a cadeira que hoje Jair Bolsonaro ocupa. Para Otto Alencar, Moro não deveria ter aceitado o cargo de ministro da Justiça. “A Lava Jato foi positiva 95%. Prendeu vários ministros, empresários e pessoas que cometeram corrupção no Brasil. Ele tem um saldo muito positivo, mas errou quando ultrapassou o limite da lei”, advertiu.
Confira agora a entrevista na íntegra:
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