Vixe! Neto e Roma, o reencontro dos ex-melhores amigos. Jerônimo tenta pacificar base e costurar o consenso. E a nova promessa para definir nome do candidato em Salvador
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Costurando o consenso
O governador Jerônimo Rodrigues tem se esforçado muito para tentar construir o consenso na sua própria base de sustentação em Salvador, para definir o nome que representará o grupo na próxima eleição na capital baiana. Com um estilo totalmente diferente do antecessor, Rui Costa, que pregava uma democracia vertical, Jerônimo tenta dividir essa responsabilidade com os partidos que integram seu conselho político.
Jerônimo Rodrigues e Rui Costa
Culpa do PT, o PCdoB e o PSB
Ontem, inclusive, Jerônimo afirmou que o anúncio dos candidatos, antes previsto para o último domingo, foi adiado a pedido do PT, o PCdoB e o PSB, na tentativa de garantir o diálogo interno dos partidos. O governador enfatizou que o objetivo é anunciar o nome para a sucessão de Salvador até o final do ano, ou seja, isso é até a próxima semana.
Jerônimo em reunião no domingo
Quem sabe até quinta?
“É a vontade minha que a gente possa, até o final do ano ou na primeira semana de janeiro, anunciar. Nós tínhamos previsto fazer isso no domingo, mas os partidos pediram um tempo para poder garantir o diálogo interno entre eles. Conversar com a executiva municipal, com as executivas estaduais e com a nacional”, disse Jerônimo. Segundo o governador, amanhã haverá uma confraternização com os deputados, com a UPB e com o secretariado. “Eu espero que a gente possa fechar até a quinta”. O governador diz que quer estar junto com o candidato ou candidata na Lavagem do Bonfim, nas festas de largo da cidade.
Jerônimo em coletiva
Além dos prefeitos
O governador explicou ainda que a discussão não se restringe à disputa para prefeito, mas que está sendo levada em consideração a votação também dos vereadores, sobretudo devido à importância de eleger bancadas que deem sustentação ao projeto encabeçado pelo PT nos municípios. Ele lembrou que na reeleição da ex-presidente Dilma houve a preocupação apenas de elegê-la, esquecendo de formar uma bancada ampla na Câmara Federal e no Senado, o que não aconteceu, resultou na fragilização da sua base e, por conseguinte, no impeachment da primeira mulher eleita para presidir o Brasil.
Ex-presidente Dilma
Tempo necessário
“Não é só para o prefeito, é a chapa de vereadores, é uma composição para frente, para a gente poder garantir que a gente vai ter espaços para todo o Conselho Político, fazendo essa agenda de composição política”, disse Jerônimo, ao afirmar que o tempo pedido pelos partidos é necessário, “já que aqueles que não serão escolhidos pelo Conselho terão que refazer sua composição”.
Reunião do Conselho Político
Geraldo na expectativa
Já o vice-governador Geraldo Júnior, do MDB, tratou de demonstrar confiança ontem, na inauguração da Casa da Mulher Brasileira, ao afirmar que espera que o anúncio da candidatura em Salvador saia já nesta quinta, como sinalizou o governador. “Sempre falei que nós aguardamos o posicionamento do governador e do Conselho Político”, apontou.
Geraldo Júnior
A ausência do PV
A ausência do PV na reunião do conselho político, no último domingo, foi justificada pelo presidente estadual do partido, Ivanilson Gomes. De acordo com ele, os integrantes da sigla, que fazem parte da Federação com o PT e do PCdoB, não participaram do encontro devido à insatisfação com o tratamento dispensado pelo governo aos verdes.
Ivanilson Gomes
PV insatisfeito
A insatisfação dos integrantes do PV vai desde a falta de espaço no governo estadual até as discussões relacionadas às eleições municipais. Todos os espaços foram distribuídos isoladamente com o deputado federal da sigla, leia-se João Carlos Bacelar. “O PV tem interesse em disputar como cabeça de chapa em pelo menos dez cidades. No entanto, não encontrou no PT espaço para conversar sobre as candidaturas”, disparou o dirigente, para emendar: “Temos quatro cargos no governo, de segundo e terceiro escalões”, conta, citando dois no Detran e dois na Secretaria de Meio Ambiente (Sema). O dirigente partidário reclama da falta de cumprimento de promessa e da falta de diálogo com o governo.
João Carlos Bacelar
Reencontro dos ex-compadres
Durante muito tempo, o ex-prefeito ACM Neto e o ex-ministro João Roma eram não só aliados políticos, como nutriam uma relação pessoal e de amizade. Compadres, os dirigentes do União Brasil e PL romperam publicamente quando Roma aceitou ser ministro do então presidente Jair Bolsonaro. Essa semana, porém, Neto e Roma se reencontraram e chegaram até mesmo a dividir o mesmo palco, na segunda, em Camaçari, durante o lançamento da pré-candidatura de Flávio Matos à prefeitura local.
João Roma
Encontro cordial
Em seu discurso, Roma citou Neto de forma cordial. O ex-prefeito de Salvador também foi cortês e retribuiu o clima de gentileza. Questionado se o União Brasil seria o partido prioritário para alianças políticas no Estado, por ambos serem de centro-direita, Roma falou em alianças pontuais e destacou que o foco do PL é lançar candidatura na maioria dos municípios baianos.
ACM Neto
O alvo é o PT
“Prioritário é o PL. Estamos sempre avançando nas nossas propostas. Prioridade para nós é abaixar impostos, é mostrar com clareza que nosso adversário na Bahia e Brasil é o PT. Onde for possível candidatura própria nós teremos, onde não for possível vamos buscar aliança com pessoas estratégicas do arco de aliança para fazer o enfrentamento ao PT”, reforçou o presidente do PL baiano, para emendar: “O PL mostra o antagonismo ao PT, que sempre tem buscado aumento de impostos. O PL de Bolsonaro não, quer menos impostos e mais qualidade de vida para população”, destacou o ex-ministro da Cidadania.
Ex-presidente Bolsonaro
PL se estrutura
E por falar no PL da Bahia, o partido está fechando o ano com mais de 150 diretórios municipais montados e organizados para a próxima eleição. Em 2024, a expectativa é que o processo de estruturação acelere e a quantidade de representações oficiais da legenda se expanda ainda mais pela Bahia. Em reunião com a executiva estadual na segunda, o presidente João Roma avaliou positivamente o crescimento da sigla no estado e “a excelente receptividade popular”.
Reunião executiva do PL
Cidades prioritárias
“Já estamos em processo de construções políticas, com candidaturas próprias sendo encaminhadas nas principais cidades baianas, a exemplo de Teixeira de Freitas, Vitória da Conquista, Ilhéus, Itabuna, Feira de Santana, Luís Eduardo Magalhães e Lauro de Freitas. As prospecções continuam e o PL será cabeça de chapa em outros municípios também, bem como disputará as eleições proporcionais com chapa competitiva de vereadores”, informou Roma.
Luís Eduardo Magalhães
O peso de Bolsonaro
João Roma tem afirmado por onde passa que o 22 do PL, o partido do presidente Bolsonaro, já ecoa pela Bahia e a filiação à legenda vem surpreendendo. “A intensidade será ainda maior no ano que vem, quando vamos decidir o destino de nossas cidades”. O ex-ministro revelou ainda que, em março, o ex-presidente da República e a ex-primeira-dama Michele estarão na Bahia. “Será a nossa arrancada no ano eleitoral”, afirmou.
Bolsonaro e Michelle
Na cadeira e prestes a perder
Com uma gestão mal avaliada pela população, a prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos, pode perder a sua sucessão no próximo ano. Desgastada politicamente e com índices pífios nas pesquisas de intenção de voto, a prefeita vê o crescimento do nome da vereadora Lúcia Rocha, do MDB, disparar a menos de um ano da eleição.
Sheila Lemos
Sem renovação em Conquista
Quem conhece a política local diz que o nome emedebista goza de prestígio junto aos conquistenses e que há um desgaste natural do PT, que não se renovou no município. A expectativa é que o deputado federal Waldenor Pereira seja alçado à condição de candidato do partido na próxima sucessão. Apesar de veterano na política do sudoeste baiano, o deputado nunca disputou o comando do município, que historicamente é gerido pelo Partido dos Trabalhadores.
Waldenor Pereira
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