Cirugião plástico destaca impacto das redes sociais na busca por procedimentos e riscos da pressão estética para a saúde mental

Com a força que as redes sociais têm ganhado nos últimos anos e o surgimento dos filtros no aplicativo do Instagram, tem se tornado cada vez mais comum, pacientes buscarem em consultas por cirurgias faciais que deixem seus rostos semelhantes ao modelo do filtro, entretanto, a prática é perigosa e afeta diretamente a saúde mental.

Em entrevista com o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, no programa Nova Manhã, da rádio Nova Brasil FM, desta quinta-feira (22), José Amandio, coordenador de cirurgia plástica do Hospital Santa Izabel, destacou a importância de cuidar da mente antes de realizar um procedimento de cirurgia plástica.

“Cada dia mais tenho convicção da necessidade de trabalhar a mente. A gente percebe quão clara fica quando um paciente exige uma alta demanda no resultado, o que extrapola a cirurgia plástica e acaba atribuindo para as deformidades, alterações corporais e faciais como um motivo de satisfação”, disse.

Para Amandio, a conversa entre o profissional e paciente é essencial para que haja um bom desempenho no procedimento realizado sem frustrações. 

“Cuidar da mentalidade é fundamental. Não dar pra operar um paciente com sobrepeso e esperar que a cirurgia plástica resolva tudo. O paciente tem que entender que se faz necessário uma alimentação saudável, a prática de exercícios regulares, tem que haver uma privação de hábitos. Porém, todos esses quesitos tem que partir do cirurgião para o paciente, que haja um dialógo de clareza e encaminha-la para um trajeto que ela deve seguir nessa jornada”, esclareceu.

*Confira a entrevista na íntegra: