Novo governo Lula deverá ter 35 ministérios, diz Rui Costa
Uma das novidades é a criação de pasta para cuidar da gestão, em tarefas como recursos humanos e governo digital
O governador da Bahia e futuro ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula (PT), Rui Costa (PT), afirmou nesta segunda-feira (12) que a equipe trabalha com uma Esplanada dos Ministérios com cerca de 35 pastas.
Ainda segundo Rui, uma das novidades que estão sendo discutidas é a criação de uma pasta para cuidar da gestão, englobando tarefas como recursos humanos e governo digital.
Este órgão seria criado a partir de um desmembramento do atual Ministério da Economia. Com a mudança, o futuro Ministério do Planejamento cuidaria da parte orçamentária, do Plano Plurianual e da construção de projetos estratégicos para o país.
“É uma das discussões. Justamente buscando possibilitar que o país faça planejamento. Porque fica um ministério grande que a máquina termina absorvendo ao cotidiano, absorvendo as ações de governo, e o governo não se planeja no curto, no médio nem no longo prazo”, afirmou o baiano.
Rui também destacou que o desenho da Esplanada dos Ministérios para o terceiro mandato de Lula deve ser anunciado depois da finalização dos trabalhos do gabinete de transição.
Bancos públicos
Outro assunto comentado pelo petista foram os bancos públicos. Segundo ele, com exceção do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os demais devem ficar vinculados ao Ministério da Fazenda.
De acordo com a assessoria do petista, o BNDES deve ser incorporado ao Ministério da Indústria. Ambos os ministérios devem ser recriados com o desmembramento do atual Ministério da Economia.
Estrutura do governo
O total de ministérios do terceiro mandato de Lula deve ficar próximo ao número de pastas com que ele iniciou o primeiro mandato como presidente da República, em 2003. Na ocasião, Lula começou a trabalhar com 34 órgãos.
O presidente eleito também já afirmou que deve criar o Ministério dos Povos Originários. A pasta ficaria responsável pelo desenvolvimento de políticas públicas para os povos indígenas e seria comandado por um representante desses povos.
* Com informações do Portal G1
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