Vixe! Não existe político morto, mas fora de combate, na prateleira. Secretariado na Bahia aguarda desenho do ministério de Lula. E mais: Não confunda a educação de Jerônimo com intimidade
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Não confunda educação com intimidade
Desde que foi eleito governador da Bahia no dia 30 de outubro, o petista Jerônimo Rodrigues tem chamado a atenção de quem o cerca pela manutenção da forma como se relaciona com as pessoas. A impressão que ele passa é de muita simpatia e humildade, mas, ao mesmo tempo, de muita firmeza. Quem transita entre ele e o governador Rui Costa faz questão de destacar a diferença no perfil de ambos, sobretudo na forma de se relacionar com as pessoas.
Rui é de poucos amigos
Pelo que se diz na Governadoria, Rui é mais fechado, de poucos amigos, enquanto Jerônimo é mais diplomático e acessível. “Mas não pensem em confundir a educação e simpatia de Jerônimo com intimidade e esperteza, pois isso não terá espaço com ele”, enfatizou uma pessoa próxima ao novo governador.
Rui Costa
Não existe político morto, mas na prateleira
A derrota do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, na disputa para o governo baiano fez crescer uma onda de especulações sobre o seu futuro político. Muitos dizem que Neto “está morto” politicamente, apesar de sabermos que não existe político morto e sepultado, mas sim fora do jogo, como dizia o ex-presidente José Sarney. “Um político não morre, vai para a prateleira”, como aconteceu com o ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso com R$51 milhões num apartamento na Graça, em Salvador, e agora de volta, dando as cartas na política da Bahia.
ACM Neto
A roda gigante da política
A política é mesmo como uma roda gigante. Uma hora você está em cima, em outra está por baixo. “E saber reconhecer essas fases é crucial para manter o foco e o sangue frio nos momentos de tempestade”, enfatizou um político próximo do clã Vieira Lima.
Geddel Vieira Lima
De leprosos a grandes aliados
E já que estamos falando nos irmãos Vieira Lima, chega a ser “engraçado” ver Lúcio e Geddel tão vivos politicamente. Basta lembrar que na época da prisão de Geddel foi iniciada uma verdadeira fuga em massa do MDB, que se colocava como um partido “leproso” na política da Bahia. No entanto, após a liberdade condicional do ex-ministro, ele passou a atuar ativamente nas redes sociais e a articular fortemente na política baiana.
Lúcio Vieira Lima
Os gordinhos de arromba
Diferente do passado recente, o detalhe agora é que os irmãos Vieira Lima não pretendem ter mais mandatos eletivos, o que os deixa soltos para ocupar espaços nos bastidores e negociar com os atores da política, o que gera incômodo em muita gente na Bahia. Geddel e Lúcio, inclusive, são lembrados agora por terem em suas fichas corridas muitas vitórias importantes no estado. Foi assim com o ex-prefeito João Henrique, com Jaques Wagner em 2006, ou ainda, quando apoiaram a candidatura de ACM Neto em sua primeira vitória para o Palácio Thomé de Souza. Apoiaram Bruno Reis há dois anos e ganharam. E agora a saga se repetiu com a vitória de Jerônimo Rodrigues, que começou com 8% nas pesquisas e foi eleito governador da Bahia.
Um União Brasil desunido
A situação do União Brasil parece não ser nada confortável após o resultado da última eleição. A direção do partido, originado da fusão entre o DEM e o PSL, deve se reunir nos próximos dias para avaliar uma eventual adesão ao governo Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo que se comenta na sigla, a maioria da bancada federal quer apoiar o novo presidente e aceitaria, inclusive, integrar o governo do PT com cargos de primeiro e segundo escalões.
Moro e a executiva na Bahia são empecilhos
A cúpula do partido na Bahia, no entanto, seria uma pedra no caminho dos 59 deputados federais e 3 senadores. Os aliados do ex-prefeito ACM Neto e o ex-ministro e agora senador Sérgio Moro divergem da posição do presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, de apoiar formalmente o novo governo petista. A tendência hoje é que o partido abra exceções nesses casos, para que os integrantes possam continuar se manifestando contrariamente ao futuro presidente da Republica.
Sérgio Moro
Secretariado aguarda ministérios de Lula
A montagem do governo Jerônimo Rodrigues segue em compasso de espera do desenho que a equipe de transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende fazer nos ministérios em Brasília. O entendimento é que o governador eleito quer ter total alinhamento com o governo federal, na tentativa de facilitar o diálogo e a atração de recursos para a Bahia. A expectativa, inclusive, é que pastas (como a de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social) sejam desmembradas dentro da Reforma Administrativa que será enviada pelo governador Rui Costa para votação da Assembleia Legislativa.
Jerônimo Rodrigues e Lula
Reunião ampliada da equipe de transição
Hoje, às 9h, deverá acontecer uma reunião ampliada entre os técnicos que integram a equipe transição e o governador e vice eleitos, Jerônimo e Geraldo Júnior, na sede da Desenbahia. A expectativa é que as prioridades do novo governo comecem a ser delineadas pelo governador, o que pautará as próximas ações das equipes temáticas de transição.
Jerônimo Rodrigues e Geraldo Jr
Definição dos cargos
Além disso, o que se comenta no entorno do próprio governador eleito é que será levado em consideração o peso de cada partido na Assembleia e na Câmara Federal. Jerônimo quer prestigiar os aliados e construir bancadas fortes, que permitam a apreciação de projetos importantes para o governo e a atração de emendas e recursos de Brasília.
O veto do PSOL ao PT
O deputado estadual pelo PSOL, Hilton Coelho, não quer nem ouvir falar da possibilidade de o seu partido integrar o futuro governo de Jerônimo Rodrigues na Bahia. Ele foi um dos quatro integrantes da executiva que votou contra a adesão da legenda de participar do governo de transição. Há quem diga na Governadoria que o PSOL pode ocupar espaço na próxima gestão petista. Para o Hilton, o PT da Bahia não demonstra querer fazer “inflexões em relação às políticas aplicadas” nos últimos 16 anos.
Hilton Coelho
Covid-19 volta a assustar
O procurador-geral da República, Augusto Aras, anunciou ontem a reativação do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Covid-19. Em comunicado no canal do Youtube da PGR, o baiano lembrou que o gabinete foi criado em março de 2020 para acompanhamento das medidas de enfrentamento do coronavírus no âmbito do Ministério Público e que sua função é “contribuir para que o país possa, de forma integrada, dar respostas eficientes à epidemia do novo coronavírus no território nacional”.
Augusto Aras
Cenário atual preocupa
O anúncio da reativação feita por Augusto Aras acontece em meio ao novo aumento no número de casos de Covid-19 no Brasil e no mundo. Entre os dias 6 e 12 de novembro, o país registrou 61.564 infecções pelo coronavírus. No período anterior, de 30 de outubro até o dia 5 deste mês, foram contabilizadas 26.304 contaminações, o que significa um aumento de 134%, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). E para aumentar o clima de preocupação no país, sobretudo após o aumento de casos na Europa e Estados Unidos, tem a baixa adesão da população à campanha de vacinação. Só na Bahia, cerca de 5 milhões de baianos estão com o esquema vacinal incompleto.
Margareth e a indicação de Daniela
Há quem diga no PT baiano que a cantora Margareth Menezes foi indicada para compor a equipe de transição do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, pela cantora Daniela Mercury, sua amiga, que é cotada para assumir o Ministério da Cultura a partir de janeiro de 2023. O nome de Margareth foi divulgado na segunda pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. A artista irá atuar no grupo da Cultura. Em suas redes sociais, Margareth falou que se sentiu lisonjeada e honrada para assumir o cargo.
Nilo isolado
Na reunião que realizou na última semana em Brasília, com deputados federais da Bahia, o governador eleito Jerônimo Rodrigues viu a movimentação do ex-aliado Marcelo Nilo para se viabilizar para uma vaga no Tribunal de Contas dos Municípios. Visivelmente isolado, Nilo tentava garantir o apoio dos parlamentares, mas, pelo visto, não ganhou a adesão de ninguém.
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