Illy faz MPB pop e dançante em álbum com Adriana Calcanhotto, Erasmo Carlos e Marina Sena
Terceiro disco da baiana , “O que me cabe”, já pode ser apreciado nas plataformas
Após dar nova sonoridade ao repertório de Elis Regina, Illy apresenta “O que me cabe”, seu terceiro álbum de estúdio. Nele, a cantora e compositora traz um som pop, dançante, fincado na MPB e com participações de Adriana Calcanhotto, Erasmo Carlos e Marina Sena. Com direção artística de Illy, é um álbum moderno e nostálgico (ouça) e tem uma miscelânea de ritmos bem ao modo da artista nascida e criada na Cidade Baixa em Salvador e agora radicada em São Paulo.
“Dentro de mim”, “Cabimento”, “O Conteúdo”, “Por dentro” são títulos de faixas que sugerem toda a narrativa de um álbum pensado nos mínimos detalhes e interpretado por uma das principais vozes da cena contemporânea. Na capa, criada por Fernanda Queiroz e Fred Dietzsch (Frete Design) com foto de Flora Negri, Illy parece não caber mais na própria caixa.
Um time de diferentes produtores – composto por Ana Frango Elétrico, Marlon Sette, Iuri Rio Branco, Marcelo de Lamare, Marcelo Costa, Paulo Mutti, Guto Wirtti, Gabriel Loddo, Pepê Monnerat, Guilherme Lírio, Cézar Mendes, Kassin e Moreno Veloso – assina as faixas compostas por nomes de gerações diversas como Adriana Calcanhotto, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Ana Frango Elétrico, Marina Sena, J. Velloso, da própria Illy, entre outros.
O convite para adentrarmos no mundo de Illy se inicia com “Dentro de mim” (Ana Frango Elétrico e Tetê), um pop no estilo Michael Jackson e Daft Punk e letra intensamente feminina e libertária. Depois, os vocalizes abrem alas para “Nunca Errou” (Illy e Jorge Velloso), com críticas impactantes às redes sociais. “Tão linda, um lacre, incrível! Meu amor, tudo é falsidade, tudo é falsidade.” diz um trecho.
“Vivemos num mundo que até os elogios são engessados e repetidos. Onde o número de seguidores dita a importância do artista. Eu mesmo sabendo que é uma guerra praticamente perdida, sempre quero reagir a isso”, afirma Illy. Segundo ela, “o processo criativo deste álbum me ajudou a respirar durante a pandemia e o puerpério. Fico feliz que o resultado dele tenha sido combustível para eu seguir acreditando em tempos melhores e na música brasileira”, afirma.
Depois de bradar contra as redes, Illy confessa que “a gente se ajeita” na terceira track, “Quente colorido” em duo com Marina Sena e mostra irreverência sútil em “Você só quer me comer” (Jarbas Bittencourt). O pop tropical baiano fica evidente na versão de “O Conteúdo”, canção quase escondida da obra de Caetano Veloso.
As angústias se fazem presente principalmente em “Por dentro” (Gustavo Caribé, J. Velloso e Mirella Medeiros) e em “O que me cabe”, composição de Adriana, que Illy apresenta num arrocha moderno. Uma versão classuda com a participação da própria Adriana aparece e emociona como faixa bônus do álbum.
A oitava música é o Rock “Pra você não ir” (Ray Gouveia) com a participação de Erasmo Carlos. “Cresci ouvindo essa música nos saraus lá de casa e quando eu e Gabriel Loddo pensamos no arranjo notei que ela tinha a cara de Erasmo. Que bom que ele topou é que pude realizar um sonho”, comemora Illy.
“O que me cabe” segue no bom astral do reggae “Réveillon” (Chico César), sucedido por “Ninguém manda no meu coração”, composição de Ed Wilson e Ronaldo Bastos, que ganhou arranjo de Kassin com direito a solo de saxofone de Léo Gandelman. Na penúltima track, Illy traz “Cabimento” (Arnaldo Antunes) com células do samba reggae em produção de Marcelo Costa e Guto Wirtti.
Produzida por Moreno Veloso, “Acalanto pra Martim” (Guina) fecha o disco. “O mar de amor que meu filho trouxe pra minha vida é a síntese mais perfeita do melhor que cabe em mim. Por isso escolhi cantar pra ele fechando este disco que me enche de orgulho. Tomara que as pessoas gostem porque eu estou louca por ele”, torce Illy.
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